1 199
Fashion Jobs
C&A
Analista de CRM Pleno
Efetivo · SÃO PAULO
UNILEVER
Coordenador(a) de E-Commerce - B2C [Exclusivo Para Pessoas Com Deficiência]
Efetivo · SÃO PAULO
UNILEVER
Analista de Planejamento de Manutenção - Pouso Alegre/mg
Efetivo · POUSO ALEGRE
HENKEL
Consultor(a) de ti - Especialista em Sap fi - Latam
Efetivo · SÃO PAULO
RENNER
Assistente Shipping - Boulevard Shopping
Efetivo · BELO HORIZONTE
GRUPO BOTICARIO
Negociador Iii - Suprimentos
Efetivo · SÃO JOSÉ DOS PINHAIS
GRUPO BOTICARIO
Pessoa Promotora de Venda Direta Porto Alegre/rs
Efetivo · PORTO ALEGRE
GRUPO BOTICARIO
Pessoa Promotora de Venda Direta Zona Oeste/rj
Efetivo · RIO DE JANEIRO
GRUPO BOTICARIO
Especialista de Meio Ambiente i - Projetos
Efetivo · SÃO JOSÉ DOS PINHAIS
GRUPO BOTICARIO
Especialista II - Pmo (Logística)
Efetivo · CURITIBA
GRUPO BOTICARIO
Analista de Supply Chain i - São José do Rio Preto/sp
Efetivo · SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
GRUPO BOTICARIO
Pessoa Consultora Capilar (Truss) - Vaga Para bh
Efetivo · BELO HORIZONTE
CAEDU
Líder Vendas
Efetivo · BRASILIA
UNILEVER
Coordenador(a) de Controladoria e Performance - Brasília/df [Exclusiva Para Pessoas Com Deficiência]
Efetivo · BRASILIA
SEPHORA
Consultor de Marcas - Shopping Rio Sul
Efetivo · RIO DE JANEIRO
AVON
Coordenador de Planejamento Integrado
Efetivo · SÃO PAULO
AVON
Analista de Contas a Receber jr - Afirmativa Para Pessoas Com Deficiência
Efetivo · SÃO PAULO
AVON
Coordenador(a) de Planejamento Logístico
Efetivo · SÃO PAULO
AVON
Cyber Security Governance & Risk Coordinator
Efetivo · SÃO PAULO
AVON
Conferente
Efetivo · CAJAMAR
AVON
Coordenador(a) de Planejamento Logístico
Efetivo · SÃO PAULO
AVON
Coordenador de Planejamento Integrado
Efetivo · SÃO PAULO
Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
20 de jun. de 2019
Tempo de leitura
4 Minutos
Download
Fazer download do artigo
Imprimir
Text size

Mulberry começa a colher os frutos da sua mudança de estratégia, apesar dos resultados em queda

Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
20 de jun. de 2019

O exercício de 53 semanas encerrado 31 de março foi um período de transformação para a Mulberry e os resultados estão longe de serem homogêneos. Mas, a empresa britânica vê a sua atividade no estrangeiro se desenvolver. A sua estratégia de venda direta começa a produzir resultados, mas o mercado britânico continua sendo sua fraqueza.


Mulberry


Uma leitura rápida dos principais números permite detetar esta disparidade: as vendas no estrangeiro sobem 7% para 48,1 milhões de libras (53,99 milhões de euros), mas os resultados no Reino Unido estão em queda de 6% para 121,6 milhões de libras (136,49 milhões de euros).
 
Que conclusões podem ser tiradas? Em termos globais, as receitas caíram 2% para 116,3 milhões de libras (130,54 milhões de euros). Além disso, o exercício de 53 semanas é comparado com o anterior, de 52 semanas, pelo que o declínio nas receitas teria sido ainda mais significativo (3%) comparando o mesmo período de tempo.

O lucro ajustado antes de impostos passou de 8 milhões de libras (8,98 milhões de euros) em 2018 para 1 milhão de libras (1,12 milhão de euros) este ano. O que pode ser explicado pelos 6 milhões de libras (6,73 milhões) de encargos extraordinários dedicados a lançamentos na Coreia do Sul, pelos custos gerados pela passagem da John Lewis de um modelo de venda por atacado para um modelo de franchises, pelas consequências do colapso da House of Fraser e outros eventos excecionais.
 
Os lucros reportados antes de impostos também são decepcionantes, caindo para 5 milhões de libras (5,61 milhões de euros), contra 6,9 milhões de libras (7,74 milhões de euros) há um ano.

Ultimamente, no entanto, as notícias são muito boas. As vendas totais do varejo subiram 13% nas 11 semanas até 15 de junho, com as vendas no estrangeiro houve um aumento de 31%. Mesmo o Reino Unido está no bom caminho, com +7%. As vendas online subiram 53% no período. A empresa colhe nomeadamente os frutos do lançamento de uma nova plataforma mundial na Farfetch em abril e da abertura de novas lojas em Nova Iorque e Dubai, dotadas do novo design de espaços de venda da marca.
 
UM ANO BEM RECHEADO 

Desde o ano passado, a Mulberry tem multiplicado iniciativas para impulsionar o seu volume de negócios, apesar das consequências nefastas do colapso da House of Fraser e da redução do consumo na Grã-Bretanha. O quadro geral mostra uma empresa que tenta recuperar um controle mais direto da sua distribuição, desenvolvendo os seus próprios canais de venda de varejo ou desenvolvendo parcerias com grandes players do setor.

A Mulberry abriu, por exemplo, novas filiais no Japão e na Coreia do Sul (que, como mencionado anteriormente, afetaram os resultados). Uma decisão validada pela contribuição da Ásia para os resultados do grupo no ano passado. As receitas internacionais representaram 31% do volume de negócios da Mulberry no período, contra 28% no exercício precedente.

As vendas online da Mulberry tiveram um aumento espetacular, com +27%, nomeadamente graças a "importantes parcerias" celebradas na China com a Secoo e a Tmall, mas também graças à loja online da John Lewis. Mais recentemente, a parceria com a Farfetch começa a produzir resultados. As receitas digitais representam agora 22% do total, em comparação com 17% no ano passado.

Voltando à John Lewis, no ano passado a empresa fez uma mudança "bem-sucedida" de um modelo de atacado para um modelo de franchise, validando a estratégia de venda direta implementada. Como resultado, cerca de 90% da receita do grupo é agora gerada pelos canais próprios da Mulberry, que afirma que os franchises da John Lewis estão a ter "resultados ainda melhores do que o esperado".


Mulberry


A mudança na estratégia aumenta o desempenho no Reino Unido. Evidentemente, a Mulberry não saiu ilesa da queda da House of Fraser, e a falta de dinamismo no mercado do britânico está a afetar os números, mas a John Lewis "permitiu que o grupo compensasse uma boa parte da receita perdida na House of Fraser".
 
No ano passado, também foi lançada uma coleção de óculos sob licença.

O CEO Thierry Andretta diz que as vendas online e no estrangeiro continuarão aumentando, enquanto o mercado britânico "deverá permanecer incerto". O responsável acrescenta que "o grupo quer investir ainda mais nas suas entidades na Ásia nesta fase de desenvolvimento, desenvolver a sua plataforma digital global e otimizar a sua rede no Reino Unido”. O investimento nos mercados estrangeiros vai focar no crescimento da marca e no desenvolvimento da rede digital e omnicanal do grupo, bem como nas mais recentes parcerias digitais.

Copyright © 2024 FashionNetwork.com. Todos os direitos reservados.