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Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
20 de fev. de 2020
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5 Minutos
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Momad continua à procura da fórmula de que o setor precisa

Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
20 de fev. de 2020

O desafio era ambicioso. A última edição da Momad, realizada na Ifema de 6 a 8 de fevereiro, não só representou a estreia de Julia González como nova diretora do evento, mas também o regresso da feira ao formato que une têxtil e acessórios com calçado. Novidades estratégicas que resultaram numa discreta edição de inverno, sublinhando que a Momad ainda não concluiu a sua fase de transição.


A Momad celebrou a sua edição invernal de 6 a 8 de fevereiro - FNW


"Não é fácil comparar os dados com a anterior feira de fevereiro, porque se realizou de sexta a domingo", antecipava Julia González em entrevista à FashionNetwork.com antes da publicação dos números oficiais de presenças. É que tal como aconteceu em setembro, a última edição de inverno do evento ocorreu de quinta a sábado, para que "os três dias sejam mais equilibrados". Assim, de acordo com os dados divulgados pela Ifema, a feira encerrou a sua edição de fevereiro com a visita de 15.225 profissionais, número em consonância com os registados nas edições anteriores: 15.200 visitantes em setembro passado e 15.250 em fevereiro de 2019. Por seu lado, o número de marcas continuou por volta de 800 expositores, como nos eventos precedentes.

Com o objetivo de "continuar a trabalhar na internacionalização", a edição de fevereiro reuniu marcas de França, Itália, Alemanha, Portugal, Reino Unido, Bélgica, Holanda, Dinamarca ou Colômbia, um mercado que contou com a apresentação do desembarque em Espanha da marca Studio F. "Visitámos a feira por uma questão de imagem e comunicação, para nos darmos a conhecer em Espanha”, disse à FashionNetwork.com Juan Aristizábal, responsável pelo projeto espanhol da marca, que se encontra em negociações com o El Corte Inglés. “As reações foram positivas e acreditamos que o produto se encaixa bem neste mercado."

Além disso, a edição de fevereiro contou com 32% de compradores  internacionais procedentes de 64 países, além de um programa de imprensa nacional e internacional, com meios de Itália, Alemanha, França, Portugal e Turquia. "Queremos fortalecer o nosso programa de compradores internacionais. Até ao ano passado, estava muito focado na América Latina, pelo que decidimos concentrar todos os esforços na Europa", explicava a diretora, colocando o mercado russo e os países bálticos entre os seus principais objetivos.

Por seu lado, a crise do coronavírus não parece ter afetado o evento madrileno. "Se tivéssemos realizado a feira mais tarde, talvez tivéssemos sofrido o impacto. Não houve cancelamentos de expositores ou compradores", afirmava a responsável máxima do evento, aliviada por ter conseguido evitar o contexto que, noutras regiões, forçou a adiar ou cancelar eventos profissionais. Em Espanha, o Mobile World Congress em Barcelona anunciou o seu cancelamento a 13 de fevereiro, apenas cinco dias após o fecho da Momad.

Calçado e moda masculina: quais são as apostas da Momad?



Realizada nos pavilhões 12 e 14 da Ifema, a Momad voltou a coincidir em datas e espaço com a celebração dos eventos Bisutex, MadridJoya e Intergift, algo que Julia González considera positivo para o visitante. "Vem e pode tratar de tudo de uma vez; a ideia é continuar nesse sentido", afirmou, refletindo o seu desejo de "contar com cada vez mais empresas de calçado". Na sua edição de inverno, a oferta de calçado da feira contou com apenas 29 marcas e nenhum espaço dedicado, com estas a serem apresentadas misturadas com os restantes expositores de moda.


A feira voltou a contar com a "Sustainable Experience", dedicada às iniciativas sustentáveis - FNW


Embora a apresentação de empresas de calçado sob a alçada da Momad tenha sido uma iniciativa acordada com os participantes da última edição da feira de calçado e apoiada pela FICE (Federação das Indústrias de Calçado Espanholas), a iniciativa ficou muito longe das 112 marcas que participaram na Shoesroom da Momad em setembro do ano passado. "Foi algo muito rápido e houve muito pouco tempo para o comercializar", lamentou Julia Gonzalez sobre a decisão, tomada em dezembro.

"Não nos podemos queixar, mas poderia ter sido melhor. Para nós, a Micam Milano ainda é a feira mais importante da Europa e onde mais vendemos", assegurou um representante da marca de calçado Alma en Pena. E, enquanto outros expositores de calçado reconheciam estar "felizes com os resultados e com o regresso do formato de feira única", o sentimento geral dos participantes era agridoce, confirmando que o evento ainda está longe de se tornar "a segunda feira de calçado mais importante da Europa", algo a que aspirava Charo Izquierdo, ex-diretora da Momad.

Para a direção do evento, a moda urbana e o segmento masculino fazem parte do plano estratégico de desenvolvimento. Na sua última edição, a Momad contou apenas com a presença discreta de 11 marcas de moda masculina. Enquanto isso, a moda em couro, apesar de apresentar uma quinzena de expositores, era uma das áreas mais dinâmicas e com mais movimento do salão. Por fim, a sustentabilidade voltou a ser protagonista do evento através do espaço "Sustainable Experience" e da jornada de conferências "Green Saturday", que contou com intervenções de representantes da ModaEspaña, Slow Fashion Next, INESCOP ou Fashion Network. Para a edição de setembro, Julia González prevê promover igualmente "a presença de linhas sustentáveis de marcas tradicionais".

Para a sua próxima edição, que se irá celebrar de 12 a 14 de setembro, a Momad não só terá mais tempo para fortalecer a sua direção e implementar o seu plano estratégico, como, pela primeira vez na sua história, coincidirá com a celebração da MBFW Madrid. Na semana passada, o evento de desfiles anunciou o atraso das suas datas de verão, para que as coleções da primavera-verão 2021 sejam apresentadas, na Ifema e noutros espaços da capital espanhola, de 2 a 7 de setembro. Uma coincidência em datas que abrirá as portas para as tão ansiadas sinergias entre indústria e design, bem como entre a feira e os designers de passarela. "Se abrirmos as possibilidades, no final o que se está a fazer é colocar a moda da Espanha no foco internacional", concluía Julia González ao evocar a possível organização conjunta, a apenas alguns dias antes do anúncio definitivo.

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