Por
Terra
Terra
Publicado em
22 de fev. de 2010
22 de fev. de 2010
Modelagem elaborada e texturas ganham as passarelas de NY
Por
Terra
Terra
Publicado em
22 de fev. de 2010
22 de fev. de 2010
Os desfiles de Nova York, que terminam nesta quinta-feira, mostram alguns dos caminhos da moda para o inverno 2010/2011 (no Hemisfério Norte), que chegará antes por aqui.
Vera Wang: peças que valorizam os ombros. Foto: Pixel Formula |
A rigidez na confecção das peças, com modelagem arquitetônica; as texturas por meio de tricôs e aplicações estão entre as principais tendências que acompanham casacos, calças e vestidos (de preferência mais curtos ou até os joelhos), peças-chaves da estação.
Tudo sem experimentalismos malucos: uma moda concreta, ainda que o rigor seja ponto importante, para tempos em que o lado comercial tem falado alto.
Depois do desfile da marca principal, a Marc by Marc Jacobs, direcionada aos jovens, seguiu a linha de apostar no convencional, mostrando vestidos com leves volumes, casacos com apelos militares, macaquinhos e macacões, além de saias godês.
Nas cores, tons sóbrios, como marrom, verde-oliva e preto, ganham a companhia de vermelhos e de listras, em que aparece também o azul. E um pouco de brilho também vai bem.
Marc também traz cores mais claras, como no vestido de renda vestido pela modelo francesa Mathilde Frachon, que escorregou e caiu. As tonalidades a partir do bege também podem ser vistas em outras grifes, como na Rodarte, das irmãs Kate e Laura Mulleav, que adoram trabalhar com texturas, tricôs e crochês, formando um
patchwork moderno.
No desfile, as moças enrolaram as modelos em tecidos e até mesmo meias vieram com aplicações, além de sandálias com amarrações. Também não faltaram transparências e franjas em peças principalmente nos tons de areia.
Na maioria dos desfiles, ao primeiro olhar, as peças parecem simples, em vestidos, blusas e calças, mas quando se vê alguns volumes e detalhes, percebe-se que a moda pede roupas menos ostensivas, mas feitas de forma impecável e que levam complicados trabalhos de modelagem.
Vera Wang mostrou isso em suas peças com drapeados, babados e aplicações que valorizavam algumas partes do corpo, como ombros e quadris. Max Azria, que também é responsável e dono da grife Herve Leger, apresentou no desfile da grife que leva seu nome, vestidos em cores neutras e modelagem sem exageros, que traduzem o sentido da elegância apregoada pelo ditado "menos é mais".
Talvez esse seja realmente o novo luxo que dominará a segunda década do século 21. Ok, mas também não dá para esquecer os brilhos nas formas simples, como mostrou a Badgley Mischka, dos estilistas Mark Badgley and James Mischka, com seus vestidos e saias feitos de tecidos reluzentes.
Rosângela Espinossi
Copyright © 2024 Terra. Todos os direitos reservados.