1 239
Fashion Jobs
AVON
Analista sr Planejamento de Demanda Presentes
Efetivo · SÃO PAULO
AVON
Gerente de Planejamento Comercial Mercadológico - Categoria de Cuidados Pessoais
Efetivo · SÃO PAULO
AVON
Coordenador de Logística Internacional
Efetivo · CAJAMAR
AVON
Coordenador(a) de Qualidade Fornecedores | Embalagens
Efetivo · CAJAMAR
TUMI
Coordenador(a) de Sas, Compras e Facilities
Efetivo · BRASÍLIA
GRUPO BOTICARIO
Técnico Meio Ambiente Iii | São José do Rio Preto
Efetivo · SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
GRUPO BOTICARIO
Auxiliar de Segurança do Trabalho | Vaga Afirmativa Para Talentos Diversos | São José do Rio Preto
Efetivo · SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
GRUPO BOTICARIO
Especialista i - Projetos de Automação e Digitalização
Efetivo · CAMAÇARI
CALZEDONIA GROUP
Analista de Expansão Backoffice
Efetivo · SÃO PAULO
C&A
Analista de Planejamento Comercial_(Básicos - Masculino)
Efetivo · SÃO PAULO
C&A
Coordenador de Qualidade de Software
Efetivo · SÃO PAULO
GRUPO BOTICARIO
Pessoa Promotora de Vendas Diretas (Vila Velha)
Efetivo · VILA VELHA
CAEDU
Líder Vendas
Efetivo · CARAGUATATUBA
MARISOL
Técnico Eletrônica - Manutenção Geral
Efetivo · JARAGUÁ DO SUL
RENNER
Líder do Processo de Atendimento - E-Commerce
Efetivo · PORTO ALEGRE
RENNER
Analista de Compliance Iii
Efetivo · PORTO ALEGRE
RENNER
Analista de Logística II | Vila Olímpia/ sp
Efetivo · SÃO PAULO
RENNER
Uello | Analista de Planejamento e Roteirização Junior
Efetivo · BRASÍLIA
C&A
Analista de Abastecimento
Efetivo · SÃO PAULO
ABBOTT
Representante de Promoção de Vendas - Divisão de Farmacêuticos Estabelecidos (Epd) - São Paulo/sp (Zona Sul) (Vaga Exclusiva Para Pessoa Com Deficiência)
Efetivo · SÃO PAULO
ABBOTT
Representante de Promoção de Vendas - Divisão de Farmacêuticos Estabelecidos (Epd) - Ribeirão Preto/sp
Efetivo · SÃO PAULO
AVON
Analista pl/sr de Planejamento Mercadológico - Vaga Afirmativa Para Pessoas Negras e/ou Com Deficiência
Efetivo · SÃO PAULO
Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
16 de nov. de 2018
Tempo de leitura
3 Minutos
Download
Fazer download do artigo
Imprimir
Text size

Moda modesta: o novo motor de crescimento do luxo

Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
16 de nov. de 2018

Diante da evolução dos hábitos de consumo e da incerteza dos mercados, a indústria do luxo deve aprender a sair dos cânones tradicionais que a guiaram até agora para ganhar novas participações de mercado, adaptando-se ao mesmo tempo à exigências cada vez mais diversificadas e específicas de uma clientela que tende a ficar mais ampla. Esta é uma das linhas de reflexão mais interessantes que surgiram da conferência organizada na quinta-feira em Milão pela de Altagamma para apresentar o relatório "Luxury goods worldwide market 2018", desenvolvido pela Bain & Company.
 

Versace, a sua proposta sexy com véu na coleção para o inverno 2018-19 - © PixelFormula


"Estamos a assistir a uma grande mudança de atitude da parte das marcas, que propõem cada vez mais produtos destinados a clientes que antes não levavam em consideração. Uma categoria que apelidamos de "modest-accepted fashion". As casas não comunicam, é claro, essa mudança, mas percebemo-la através do seu merchandising", explica Claudia D'Arpizio, sócia da Bain & Company e autora do estudo.
 
Isto significa uma maior tomada de consciência da indústria do luxo das necessidades de novos consumidores anteriormente abandonados pela indústria. Algo que vai das preferências culturais, com diversas etnias e religiões, às subculturas ligadas às minorias, passando pelas diferentes morfologias e tamanhos. Resumindo, uma verdadeira revolução nas maisons, algumas das quais só ofereciam, até recentemente, os seus modelos até ao tamanho 38! Mas representa, também, e acima de tudo, "uma quota de mercado gigantesca por conquistar", segundo Claudia D'Arpizio.

De acordo com a sua pesquisa, esta nova tipologia de moda modesta "aceite" representou 40% das vendas de prêt-à-porter de luxo para mulher em 2018, incluindo roupas específicas destinadas a uma clientela muçulmana e outro tipo de roupa considerada "naturalmente" modesta.
 
Nos últimos anos, várias casas entraram, efetivamente, no nicho religioso, propondo coleções específicas com hijabs e abayas para os países árabes. Sinal desta mudança de mentalidade? Agora, modelos com véus desfilam na passarela sem que isso choque ninguém, tal como modelos transgénero, mais velhos ou plus size.

A libertação das mulheres e a democratização dos tamanhos também estão a fazer aumentar as vendas, de acordo com o estudo da Bain & Company. A moda "inclusiva" foi responsável por 20% das vendas totais de vestuário feminino de luxo em 2018, "graças a uma maior oferta de peças em tamanho único, destinadas às consumidoras curvy ou plus size e, no geral, graças a roupa com cortes mais amplos e inclusivos".

"Culturas, subculturas e novos padrões de consumo vão aparecer, tornando-se fenómenos da população em geral. As diferentes categorias vão misturar-se entre si: as marcas devem ser dinâmicas e reativas para se adaptarem a esta tendência", observa ainda o estudo.
 
Outro segmento a acompanhar é o das gerações mais jovens. Se o mercado está atualmente dividido entre cinco alvos geracionais, das mais antigas às mais jovens, as empresas de luxo têm todo o interesse em concentrar-se nas novas gerações, que se tornarão cada vez mais importantes. As gerações Z e Y (os millennials) serão responsáveis por quase 55% do mercado de luxo em 2025 e contribuirão para 130% do crescimento entre hoje e 2025.
 
"As novas gerações de consumidores que chegam ao mercado são significativamente diferentes em comparação com os millennials. Nascidos com o digital, estes jovens consumidores utilizam a tecnologia, mas já não querem ser dominados por ela. Querem redescobrir a experiência da loja física, mas com outra dimensão em comparação com o passado. Há um importante jogo a disputar por parte das marcas", adverte Claudia d'Arpizio.
 
Neste mundo em rápida evolução, a chave para o sucesso está na antecipação, com um novo olhar sobre o consumidor, saindo dos caminhos já percorridos. "As empresas de luxo precisam de se mostrar pró-ativas na definição de uma estratégia única para o consumidor, exatamente como se este fosse o seu empregador. Copiar uma estratégia já não funciona, devem concentrar-se na excelência individual, tendo sempre em vista as próximas gerações a fim de ampliar a base de clientes e área de captação cultural", conclui a analista.

Copyright © 2024 FashionNetwork.com. Todos os direitos reservados.