7 de dez. de 2018
Marca portuguesa quer criar peças a partir de sobras de roupas de grifes de luxo
7 de dez. de 2018
A partir do aproveitamento de peças das mais prestigiadas casas de alta-costura, cujas coleções não podem ser alvo de saldos ou promoções, a startup portuguesa The Thinker and The Sinner quer criar novos artigos de decoração de luxo desenvolvidos a partir da técnica de patchwork. Para a primeira coleção, a marca utilizou tecidos doados por associações, marcas, amigos e familiares dos criadores.

Além de promover a reciclagem por meio do reaproveitamento de materiais, a marca vai doar 10% das suas vendas em 2019 a duas entidades: a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima e ao Movimento Mulheres de Vermelho, criado em 2006 com o objetivo de alertar a comunidade feminina para os problemas cardíacos.
Madonna será a homenageada principal da primeira linha de produtos, composta por almofadas.
“É uma coleção sofisticada, única, irrepetível e inteiramente manual, que são as características que definem o mundo da couture”, explica Paulo Julião, diretor de marca e do ateliê.

“Prometemos ir muito mais longe com gamas diversificadas de produtos sempre dentro do universo couture”, afirma António Peres, co-fundador do projeto.
“A nossa primeira linha é a composta almofadas decorativas, pois estamos a confeccionar produto acabado com tecidos usados, mas estamos já prestes a apresentar uma linha de acessórios e mais tarde uma de confecção, com matéria-prima em primeira mão, de restos de coleções de marcas com têxteis para uso pessoal até decoração”, explica.
Composta atualmente por uma equipe de sete costureiras, a marca pretende implementar também a criação de uma escola para ensinar as suas técnicas de patchwork.
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