Marc Jacobs contrata John Targon como novo diretor criativo contemporâneo

Por

Arati Menon

Traduzido por
Novello Dariella

Publicado em
5 de fev. de 2018

A mais recente das várias mudanças que ocorreram na Marc Jacobs é um novo contrato. A marca de propriedade do grupo LVMH acaba de nomear John Targon, co-fundador e ex-diretor criativo da Baja East, como seu novo diretor criativo contemporâneo, é o que informaram fontes à FashionNetwork.

John Targon poderia trazer um frescor para a marca, graças aos seus anos de experiência em direção criativa e vendas. Antes de se juntar à equipe Marc Jacobs, John Targon fundou com Scott Studenberg a empresa Baja East, conhecida por sua moda esportiva e casual. Anteriormente,  ele também trabalhou como diretor de vendas de atacado na Burberry, e mais tarde na Céline e Prada.

Esta contratação é uma das primeiras grandes mudanças promovidas pelo diretor executivo Eric Marechalle, contratado no verão de 2017. Antes ingressar na Marc Jacobs, Marechalle trabalhou na Kenzo, marca que também pertence ao grupo LVMH e à qual ele revitalizou para uma geração mais jovem. A expectativa é que ele aplique seus truques na Marc Jacobs e recupere as vendas em declínio.

A LVMH não divulga os números de lucros de suas marcas individualmente, mas tem fornecido vários indicadores das dificuldades que Marc Jacobs está enfrentando. Essas dificuldades tornaram-se mais evidentes após a decisão do grupo de unificar a linha Marc by Marc Jacobs com a linha principal em 2015. Desde então, os executivos da marca sugeriram uma renovação que inclui a expansão da gama de oferta contemporânea, com níveis de preços variados.

As mudanças se intensificaram ainda mais, principalmente após o surgimento dos rumores de que o próprio Marc Jacobs poderia se afastar da marca.

No ano passado, a marca descontinuou sua linha masculina e encerrou o contrato de licença com a Staff International SpA após a coleção de outono 2017. Alguns fechamentos de lojas também estão previstos. A última loja da marca em Londres, em Mayfair, fechou suas portas em janeiro, e outras lojas européias também devem ser encerradas como parte de uma reestruturação importante da marca e uma racionalização das lojas físicas.