15 de ago. de 2016
Maiores varejistas do brasil empregam mais de 1,6 milhão de pessoas
15 de ago. de 2016
As 300 maiores varejistas do Brasil empregam, juntas, mais de um milhão de brasileiros, só as empresas do top 10 geram mais de 444 mil vagas. Os dados são do estudo realizado pela SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo), com o apoio técnico da KPMG, BTR e Varese, que mapeia a importância de redes regionais e o esforço dos varejistas para manterem suas operações lucrativas diante da situação econômica do País. A pesquisa também resulta no Ranking SBVC do Varejo 2016, com as 300 maiores organizações do setor.
Confira as 10 maiores varejistas do Brasil (com seus respectivos faturamentos, número de lojas e de funcionários), segundo o Ranking SBVC do Varejo 2016.
Em sua segunda edição, a análise concluiu que a soma do faturamento das 'top 300' é de R$ 531 trilhões, o que representa 23,62% do total do varejo nacional de bens e consumo (exceto automóveis e combustíveis), de acordo com o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
"Vale um destaque para a operação de redes médias e regionais com uma gestão mais simples que permite maior velocidade de adaptação as demandas do mercado. O estudo mostrou que quanto mais complexa a operação mais difícil de mantê-la produtiva, principalmente em períodos de incertezas econômicas", aponta Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) e idealizador do Ranking.
O estudo também aponta que as redes varejistas mexeram rapidamente em seus processos para se adequarem a queda do consumo. Para Alberto Serrentino, fundador da Varese Retail e vice-presidente e conselheiro da SBVC, no último ano, o varejista olhou para os processos e entendeu a necessidade de mudança. “Ao contrário do que muito se fala o mercado não está parado. O varejo fez a lição de casa, acelerando ajustes para limpar os excessos e aumentar a produtividade. Nos últimos dois anos, os varejistas adotaram medidas que dificilmente seriam tomadas em dez anos de expansão”, complementa.
Das 300 empresas avaliadas, 102 cresceram mais de 10% em 2015, ou seja, ganharam da inflação. Outro dado positivo, que mostra a maturidade do setor, é que 109 das 300, já faturam mais de R$ 1 bilhão.
Terra entende que a recessão econômica irá deixar uma herança positiva, o aumento da qualidade na gestão e o aumento da produtividade nas redes, "Enxugar custos, rever processos e analisar melhor investimentos, provocou um aumento na curva eficiência das empresas do setor", explica.
Fonte: Portal NoVarejo
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