O grupo francês de luxo, LVMH, anunciou resultados semestrais em forte alta, impulsionados pela Louis Vuitton, seu principal motor de lucro, em um ambiente marcado por temores de uma desaceleração da economia mundial relacionada à uma possível escalada na guerra comercial.

As vendas da companhia, que é a líder mundial no setor, e proprietária de 70 marcas, incluindo Hennessy, Dior, Bulgari e Sephora, aumentaram 10%, para 21,75 bilhões de euros, em linha com a estimativa de 21,67 bilhões de euros da Inquiry Financial para a Reuters.

À taxas de câmbio constantes, as vendas subiram 12%, com um aumento de 11% no segundo trimestre, próximo das expectativas, mas abaixo dos 13% dos primeiros três meses do ano. A divisão de moda e artigos de couro da Louis Vuitton, que é fortemente monitorada, mais uma vez registrou forte crescimento orgânico de 13% no segundo trimestre, embora tenha caído em comparação com o aumento de 16% observado no início do ano.

Publicidade

A divisão de vinhos e bebidas (Hennessy, Moët & Chandon e Ruinart), segunda mais lucrativa do grupo, viu o crescimento orgânico cair 3% no segundo trimestre, após um primeiro trimestre impulsionado pelas vendas de conhaque para o Ano Novo chinês.

O lucro operacional atual no semestre subiu 28%, para 4,65 bilhões de euros (a estimativa era de 4,35 bilhões de euros), enquanto a rentabilidade subiu 290 pontos-base, para 21,4%. O lucro líquido atribuível aos acionistas da controladora foi de 41% para 3 bilhões de euros, e um dividendo intermediário de 2,00 euros será pago aos acionistas em 6 de dezembro. (Pascale Denis, editado por Gwénaëlle Barzic).