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Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
11 de fev. de 2021
Tempo de leitura
3 Minutos
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LVMH suspende as atividades da Fenty

Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
11 de fev. de 2021

Menos de dois anos após lançar a Fenty com a LVMH, Rihanna é forçada a suspender sua marca de roupas, calçados e acessórios. O grupo de luxo francês liderado por Bernard Arnault, que investiu dezenas de milhões de euros para criar a marca do zero, decidiu interromper as atividades por enquanto. Mas isso não significa que a parceria será encerrada, uma vez que ambos estão envolvidos em suas outras projetos. 



A empresa continuará apostando nas atividades mais rentáveis ​​da cantora. O grupo anunciou um investimento na linha de lingerie de sucesso da Rihanna, Savage x Fenty, por meio do fundo de investimento L Catterton. Portanto, será temporariamente suspenso apenas o prêt-à-porter Fenty, cuja sede e estrutura estão localizados em Paris e cuja produção é feita principalmente na Itália. Essa suspensão deve durar até que a situação do mercado melhore.

Como o grupo indicou em uma nota, "após uma arrecadação de fundos, durante a qual L Catterton adquiriu uma participação na Savage X Fenty, LVMH e Rihanna reafirmam sua ambição de se concentrar no crescimento e no desenvolvimento de longo prazo do ecossistema Fenty focado em cosméticos, skincare e lingerie. Enquanto isso, Rihanna e LVMH tomaram em conjunto a decisão de suspender o prêt-à-porter, que tem sede na Europa, enquanto aguardam melhores condições”.

Artista de personalidade forte e uma mulher de negócios astuta, a jovem cantora-designer, feminista e comprometida, nunca deixou de valorizar a diversidade e a inclusão. Além da linha de lingerie, lançada em 2018, ela também conta com o sucesso da Fenty Beauty, criada em 2017 com a incubadora de beleza da LVMH, Kendo. Conhecida por sua ampla gama de tons de base, a marca de maquiagem gerou vendas de 500 milhões de euros em 2018. Em julho passado, foi lançada a Fenty Skin, sua linha de cuidados para a pele.
 
A marca Fenty, da qual Robyn Rihanna Fenty é ao mesmo tempo fundadora, CEO e diretora artística, foi lançada na primavera de 2019, sendo a primeira marca a surgir na LVMH, desde a sua criação sob a égide de Christian Dior em 1987. Desde o início, a marca abordou um modelo inovador para a indústria do luxo, dirigindo-se diretamente ao consumidor através da distribuição predominantemente online e de uma oferta contínua, livre das tradicionais temporadas de moda e das semanas da moda, com um pequeno número de peças reveladas aos poucos e imediatamente disponíveis para venda, com uma linha indo do jeans à peças elegantes e luxuosas.

Pioneiro no luxo, esse modelo de negócio se viu confrontado com a dura realidade do mercado e a crise da Covid-19. Apesar de uma estrutura que pode parecer mais flexível e menos cara em termos de estoques, etc., a Fenty não teve tempo para se instalar, nem para ajustar sua oferta. Seu processo de fornecimento em andamento, sem dúvida, acabou sendo mais caro do que o esperado. Em setembro do ano passado, Bastien Renard foi nomeado CEO da marca, substituindo Véronique Gebel, para trabalhar no reposicionamento, mas a segunda onda da pandemia não o permitiu.

Em 2020, a redução de custos provou ser a melhor receita para permitir às marcas e grupos de luxo resistirem e aumentarem suas margens, especialmente quando as vendas voltaram a crescer. Claramente, a suspensão da Fenty faz parte dessa estratégia de racionalização, tornada necessária pela pandemia.

Apesar disso, durante a recente publicação de seus resultados anuais no final de janeiro, a LVMH disse acreditar em todas as suas marcas. “Provavelmente não é no meio da crise que temos que julgar quais são as marcas vencedoras e perdedoras. Certamente conhecemos os vencedores, mas podem haver outros, que esperamos desenvolver ao longo dos anos que virão”, declarou nesta ocasião o diretor financeiro do grupo, Jean-Jacques Guiony.

Devemos entender agora que outras marcas menores do portfólio LVMH podem ser suspensas?

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