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Agencia Brasil
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Publicado em
16 de nov. de 2009
16 de nov. de 2009
Lula diz que comércio entre Brasil e Itália deve ser incrementado
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16 de nov. de 2009
16 de nov. de 2009
Ao falar para empresários e autoridades italianas na capital paulista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que o valor comercializado com os negócios realizados entre Itália e Brasil, de US$ 14 bilhões, é muito baixo, quando comparado ao tamanho dos dois países. “O que o Brasil tem de força no seu mercado interno, tem de porta de entrada para os produtos italianos na América do Sul. E a Itália tem de possibilidade de entrada de produtos brasileiros na Europa. Nós temos muita coisa a construir juntos”.
Lula reforçou que, em um mundo globalizado, não existe mais a possibilidade de esperar que outro país vá procurar produtos para comprar em outros mercados, já que, na maioria das vezes, os países viajam muito mais para vender. “O que é importante é que seja construído um equilíbrio, porque a balança comercial entre dois países tem que ser uma via de duas mãos. Não interessa para nenhum país ter uma vantagem no superávit muito grande na balança comercial”.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reforçou em seu discurso na abertura do segundo dia do Fórum Empresarial Brasil-Itália, que o Brasil deve fechar o terceiro trimestre de 2009 com um crescimento anualizado do Produto Interno Bruto (PIB) de 8 a 10% e fechar o ano com crescimento de 4 a 5%.
O ministro lembrou que o governo implementou programas de estímulo econômico ao consumo interno e à demanda para conter os efeitos da crise econômica global. “O Brasil gastou 1,2% do PIB para esses estímulos e fez um programa modesto comparado a outros países que gastaram mais e vão sair com dívidas”.
Mantega enfatizou que o Brasil tem o sistema financeiro mais sólido do mundo, o que pôde ser percebido durante a crise e disse que é seguro aplicar no mercado de capitais brasileiro já que a valorização da Bolsa de Valores foi de 187% nos últimos 12 meses. “A economia brasileira possui grandes atrativos, porque tem expectativa de crescimento prolongado e já começou seu novo ciclo de crescimento”.
Entre os setores de interesse dos italianos estão as áreas de defesa, infraestrutura, tecnologias espaciais, ciências médicas e saúde. Além desses, estão os setores têxtil, alimentício, couro e calçados, madeira e produção de móveis, beneficiamento de mármores e granitos, componentes eletrônicos e eletrotécnicos, agropecuário, álcool, papel e papelão, energia e mineração.
Flávia Albuquerque
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