Lucros do grupo Safilo caem 9% no terceiro trimestre
O grupo italiano Safilo passou por um terceiro trimestre complicado, com um lucro de 221,5 milhões de euros, menos 9% que no mesmo período de 2017 a taxas de câmbio constantes. A situação foi muito semelhante nos primeiros nove meses do ano, com uma queda nos lucros de 9,7% para 713,7 milhões de euros, em comparação com 790,5 milhões em 2017.

No terceiro trimestre, a margem operacional representou 50,7% das vendas líquidas, uma melhoria de 120 pontos base sobre a margem de 49,5% registada no mesmo período do ano anterior, no qual teve 180 pontos base a taxas de câmbio constantes. Já o Ebitda ajustado representou 5,4% das vendas, com uma perda de 90 pontos base em comparação com os 6,3% registados durante o terceiro trimestre de 2017.
"No terceiro trimestre, acelerámos o estabelecimento das bases sobre as quais queremos criar o nosso plano de negócios para 2020. Na Europa e América do Norte, onde esperamos fortalecer o nosso negócio, estamos a melhorar a nossa capacidade a nível de serviço e atendimento ao cliente e temos testemunhado uma melhoria nas tendências de desempenho do negócio desde o início de setembro", disse o CEO da Safilo, Angelo Trocchia.
"Este trabalho também está a ser levado a cabo na Ásia e na América Latina, onde acabámos de nomear novos dirigentes, experientes no setor, para nos ajudarem a desenvolver um modelo operacional mais eficaz em mercados estratégicos como Brasil, China e Japão. Em relação à redução de custos, a evolução é boa, tanto ao nível do custo de vendas como das despesas gerais. Durante o trimestre, isso permitiu-nos melhorar a margem bruta e mantermo-nos num nível de Ebitda ajustado em linha com o ano passado a taxas de câmbio constantes", acrescentou Trocchia.
Se olharmos para os resultados por zona geográfica, as vendas na Europa caíram 8% a taxas de câmbio atuais durante os primeiros nove meses de 2018, atingindo os 331,6 milhões de euros, e 7,1% no terceiro trimestre, para 91,7 milhões de euros. A América do Norte também enfrentou problemas, com uma queda de 13,8% em nove meses, para 280,3 milhões de euros, e 6,7% no terceiro trimestre, para 96,6 milhões de euros.
A região da Ásia-Pacífico, por outro lado, cresceu, atingindo uma receita de 47,9 milhões de euros, o que refletiu um aumento de 5% em nove meses, embora esta zona também tenha sofrido no terceiro trimestre, com uma queda de 7,7% para 15,4 milhões de euros. Quanto ao resto do mundo, as vendas durante os nove meses foram de 53,9 milhões de euros, o que representou um decréscimo de 8,9%, e as do terceiro trimestre ascenderam a 17,9 milhões de euros, um decréscimo de 26,8%.
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