27 de fev. de 2020
Lucro da controladora da Riachuelo cai pela metade em 2019
27 de fev. de 2020
O lucro da Guararapes, controladora da Lojas Riachuelo, recuou 56,5% no quarto trimestre de 2019, na comparação com o mesmo período de 2018. Ainda assim, o desempenho no período sustentou a maior parte do lucro líquido da companhia no ano. Dos R$ 592,7 milhões, R$ 440,6 milhões foram registrados no último trimestre. No acumulado de Janeiro a Dezembro de 2019, o lucro líquido foi 52% menor que os R$ 1,2 bilhão nos 12 meses de 2018.
A empresa também reportou o lucro líquido excluindo os efeitos não recorrentes, que chegou a um valor muito diferente do anterior. Com alta de 32,4% no último trimestre, o montante totalizou R$ 363,3 milhões. A receita líquida da companhia encerrou o período em R$ 2,4 bilhões, uma alta de 11,5% em comparação aos R$ 2,1 bilhões registrados nos mesmos três meses do ano passado.
No quarto trimestre, as vendas de mercadorias, que correspondem à maior parte do faturamento da Guararapes, cresceram 11,2%, para R$ 1,8 bilhão. No braço financeiro, houve acréscimo de 12,6% no faturamento, para R$ 607,5 milhões. As vendas “mesmas lojas”, que consideram unidades abertas há pelo menos 12 meses, cresceram 9,8%. A margem bruta com mercadorias recuou 1,8 ponto percentual, para 53%, o que foi atribuído pela companhia à “maior participação de celular e de perfumaria no mix”.
Em comunicado, a Guararapes destacou o crescimento de 22,6% na produção de peças de vestuário da Riachuelo no último trimestre de 2019 foram de produtos Guararapes. Eles representaram 44,4% da venda total de vestuário da Riachuelo neste quarto trimestre.
No período de Janeiro a Dezembro de 2019, a companhia inaugurou
nove lojas, totalizando ao final do período 321 unidades. O processo de expansão reflete o objetivo da Riachuelo de conquistar novos mercados e consolidar suas posições regionais por meio da inauguração e remodelação de unidades. Ao final do quarto trimestre de 2019, a Riachuelo contava com 25,0% de sua área de vendas com idade entre um e cinco anos. O seu ticket médio também aumentou, passando de R$ 135,1 para R$ 137,3, alta de 1,6%.
Ainda segundo comunicado do grupo, apesar de ter começado suas atividades há menos de três anos, a operação de e-commerce da companhia vem performando positivamente com crescimentos consistentes e bastante acima da média do setor trimestre a trimestre. Desafios relacionados à navegabilidade para melhorar a conversão do fluxo em vendas estão em pauta para este ano. O “Retire em Loja”é outro destaque positivo. Presente em todas as lojas, com exceção do Estado de SC, 38% dos pedidos do e-commerce são atualmente retirados em loja. Em novembro, a companhia lançou seu novo Aplicativo que passa agora a ganhar upgrades de navegabilidade e agilidade.
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