Lucro da H&M cai 9% no 3.º trimestre fiscal e soma 1.81 bilhão de reais

O lucro líquido da Hennes & Mauritz (H&M) caiu 9% no terceiro trimestre fiscal (de junho a agosto) face ao mesmo período de 2015, para 4,82 bilhões de coroas suecas (1.81 bilhão de reais), foi anunciado.

O presidente do grupo sueco, Karl-Johan Persson, atribuiu esta quebra ao tempo anormalmente quente que se registrou no início do outono, afirmando que “as vendas correram bem na maioria dos mercados até meados de agosto”, mas que “a partir daí foram negativamente influenciadas pelo calor, que se manteve no mês de setembro, resultando num arranque desafiante do outono”.

Persson apontou ainda a valorização do dólar, com o consequente impacto nos custos de aquisição, como estando na base da diminuição do lucro, que no acumulado dos primeiros nove meses do exercício recuou 17,3%, para 12,722 bilhões de coroas suecas (4.79 bilhões de reais).

De junho a agosto as vendas aumentaram 6% para 56,8 bilhões de coroas suecas (21.38 bilhões de euros), com a H&M a avançar “uma perspectiva positiva para 2017 e uma subida quer em termos de vendas, quer de rentabilidade”.

No ano fiscal de 2015/2016, o grupo sueco prevê abrir um total de 425 novas lojas (214 das quais no quarto trimestre) e entrar em três novos mercados (depois de Porto Rico, em junho, estreou-se já em setembro em Chipre e abre em outubro a sua primeira loja na Nova Zelândia), apontando para 2017 inaugurações em “quatro a cinco novos mercados” (incluindo a Colômbia, Islândia e o Cazaquistão) e o lançamento de “uma ou duas novas marcas”.

A H&M propõe-se ainda reforçar a sua presença nos EUA e na China, com a abertura de 30 e 47 lojas, respectivamente, sendo o objetivo chegar ao final do ano com lojas em 64 mercados, 35 dos quais com venda ‘online’.

Segundo recorda a agência AFP, em junho passado a H&M tinha atribuído os não muito positivos resultados do segundo trimestre à primavera anormalmente fresca registrada na Europa.