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Terra
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Publicado em
28 de fev. de 2011
28 de fev. de 2011
Ladylike e masculino dominam passarelas de Milão
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28 de fev. de 2011
28 de fev. de 2011
O smoking, paletós e casacos imperam na temporada inverno 2011/2012 de Milão. O universo masculino aparece nas propostas das principais marcas que participam da Semana de Moda na cidade. Mas as coleções também apontam na direção oposta, com roupas ajustadas ao corpo, feitas com tecidos fluidos, mas com certo peso, bem femininas. Combinações luxuosas se destacam, já que materiais brilhantes e peles aparecem em todos os desfiles.
Desfile da marca Moschino. Fotos: Pixel Formula |
O smoking é a estrela da coleção da Moschino, que abriu o terceiro dia da temporada. Luxuosos, com tecidos brilhantes ou botões metalizados, ele inspira ternos, tailleurs, conjuntos de calça e casacos longos. Referências militares e também a uniformes de montaria aparecem evidentes. O contraponto é dado pelos vestidos soltos, fluidos com cinto usado nos quadris, bem displicentes.
No desfile de Massimo Rebecchi, jaquetas, calças, echarpes e chapéus aparecem ao lado de saias pelos joelhos e blusas mais soltas, em tecidos com brilho e leves, como cetim, e outros mais estruturados, mas ainda brilhantes, com efeitos adamascados. Vermelho, cobre, cinza se destacam e o veludo aparece em ternos inteiros e o couro, levinho e molenga, é usado para fazer camisas. A textura do artesanal, nas malhas de tricô, também vem forte.
Com uma coleção em preto, prata e tons de bege em tecidos com brilho, Gianfranco Ferré propõe uma elegância neutra e atemporal, com vestidos inspirados em casacos, e também blusas que derivam da peça, uma das mais importantes da temporada. Vestidos retos, mais ajustados ao corpo, completam a coleção.
Desfile de Gianfranco Ferré: linha clássica e elegante. |
A Etro traz uma mistura de padrões, desde estampas, até texturas, como a lã que aparece combinada a blusa metalizada e a casaco de peles. Vestidos com tecidos com brilho e drapeados resgatam glamour de décadas de passadas. Calças retas e de pernas largas ganham companhia de jaquetas de couro com gola de peles ou de malhas, com muitos detalhes, como desenhos feitos com técnica de tapeçaria e franjas.
A Blumarine, de Anna Molinari, apostou numa linha minimalista e reta, com casacos, vestidos e calças que apareciam tanto em preto e bege, quanto numa verdadeira cartela de cores vivas. Pouco acima do joelho, as peças combinavam com as cores das botas de cano alto e com as bolsas. Roxo, coral, amarelo, azul e verde. Tudo fácil e gostoso de usar. A imagem final, com todas as modelos caminhando juntas na passarela, formava um arco-íris que remetia aos anos 60.
O dia terminou com Versace, de Donatella e a estreia de sua filha Allegra como assistente de estilo. Os famosos vestidos de tapete vermelho estavam lá em prata, branco e preto, sempre marcando a silhueta e com fendas provocantes. Nos curtos, plumas criavam certo volume em alguns. Outros vinham justos, com ombros e golas assimétricas. Tulipas estilizadas, grandes, enfeitavam algumas peças. A grife não se esqueceu dos trench-coats, estruturados, mas justos. Nos pés, muitas botas peep toes com cano até o meio da canela.
Michelle Achkar e Rosângela Espinossi
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