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Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
24 de mai. de 2019
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L Capital vai investir na Pepe Jeans para facilitar o refinanciamento da dívida com os bancos

Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
24 de mai. de 2019

Pepe Jeans está mais perto de conseguir refinanciar sua dívida. Para facilitar esse refinanciamento, o fundo de capital de risco do grupo LVMH, L Capital, e Moda M1 irão injetar dinheiro na empresa.


Pepe Jeans está mais perto para refinanciar sua dívida. - Pepe Jeans - Facebook


Assim, as duas entidades irão trazer para a empresa um total de 50 milhões de euros, conforme publicado na quarta-feira (22) pelo jornal El Confidencial. Com esse montante e os outros 50 milhões de euros que a empresa espera arrecadar com desinvestimentos, a Pepe Jeans conseguiria refinanciar sua dívida de 250 milhões de euros com BBVA, Santander e CaixaBank, seus principais credores.

Pepe Jeans também está passando por uma profunda reestruturação. A empresa recentemente contratou a consultoria McKinsey para ajustar seus gastos e propor como adaptar seu modelo de negócio para a nova era digital. Uma das principais questões a serem abordadas pela Pepe Jeans no futuro é a reestruturação da sua rede de lojas. No final de março de 2018, o grupo detinha 355 lojas, sendo 219 da Pepe Jeans London, 105 da Hackett, 29 da Tommy Hilfiger, 2 da Norton, e 16 da Façonnable.

Paralelamente, de acordo com El Confidencial, a Pepe Jeans também incorporou os serviços do banco de investimento Rothschild para gerir o seu refinanciamento da dívida com os bancos, e também para aconselhar sobre outros desinvestimentos, como vender sua subsidiária na Índia ou retirar parte de sua estrutura na Holanda.

A Pepe Jeans tem a sua sede operacional em Barcelona, ​​embora o seu principal mercado seja o Reino Unido. A empresa espanhola pertence ao grupo de investimento libanês M1 (de propriedade do bilionário Najib Mikati) desde 2015, quando foi adquirida por 720 milhões de euros.

O grupo de moda começou a enfrentar dificuldades em 2017, quando registrou prejuízo de 13,11 milhões de euros. No ano passado, este número aumentou para 13,68 milhões de euros, com EBITDA de 12,72 milhões negativos e volume de negócios de 566 milhões de euros, em linha com o ano anterior.

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