L Brands nomeia um novo CEO para a Victoria's Secret Lingerie e renova sua gestão
L Brands, a empresa-mãe das marcas Victoria's Secret e Bath & Body Works, anunciou várias novas nomeações na gestão da Victoria's Secret. Primeiro, Martin Waters se torna CEO da Victoria's Secret Lingerie com efeito imediato, substituindo John Mehas, no cargo desde fevereiro de 2019.
Além disso, Laura Miller foi nomeada diretora de recursos humanos da Victoria's Secret; Becky Behringer foi promovida a vice-presidente executiva de vendas e operações de lojas da América do Norte; e Janie Schaffer se tornou diretora de design da Victoria's Secret Lingerie.
O novo CEO da Victoria's Secret Lingerie se reportará a Stuart Burgdoerfer, CEO interino da Victoria's Secret e CFO da L Brands. Waters ingressou na L Brands em 2008 como líder da divisão internacional e, sob sua liderança, o negócio cresceu para mais de 700 lojas globalmente. Antes de entrar para a L Brands, ele foi CEO da varejista europeia de beleza e saúde, Boots International.
Com mais de 30 anos de experiência em RH, Laura Miller atuou como diretora de recursos Humanos da Royal Caribbean Cruise Lines, e foi diretora de recursos humanos da ADT, Coca Cola Refreshments, além de ter ocupado várias funções de RH na Raytheon Company.
Becky Behringer ingressou na Victoria's Secret em 2002 e, mais recentemente, ocupou o cargo de vice-presidente de operações de lojas da Victoria's Secret, onde coordenou as ações da empresa no contexto da pandemia de Covid-19.
Janie Schaffer tem mais de 30 anos de experiência no varejo, principalmente no setor de moda íntima. Anteriormente, ela trabalhou como diretora de lingerie e beleza na varejista britânica Marks and Spencer. De 2008 a 2012, ela foi responsável pelo design da Victoria's Secret Lingerie, e antes disso ela fundou e depois vendeu a marca de moda íntima Knickerbox, no Reino Unido.
As nomeações ocorrem em um momento em que a Victoria's Secret, que também administra a marca Pink, tenta se relançar depois de ter sofrido quedas significativas nas vendas e danos à imagem nos últimos anos. Em fevereiro, a L Brands anunciou planos de vender uma participação majoritária na marca para a empresa de investimentos Sycamore Partners por 525 milhões de dólares. No entanto, a Sycamore retirou a oferta em abril, provocando uma queda de 27% nas ações da L Brands.
Em maio, a L Brands anunciou a decisão de separar a Victoria's Secret como uma empresa independente, permitindo que a marca de lingerie e a Bath & Body Works operassem como entidades separadas. O plano de spin-off, que ainda não foi finalizado, inclui o fechamento de aproximadamente 250 lojas Victoria's Secret nos Estados Unidos e Canadá em 2020.
Em setembro, a L Brands informou que a varejista britânica Next Plc iria adquirir uma participação majoritária na Victoria's Secret UK como parte de uma joint-venture recém-formada. Os termos financeiros do negócio não foram divulgados.
No início deste mês, o grupo anunciou que registrou um lucro líquido de 330,58 milhões de dólares (277,68 milhões de euros), ou 1,17 dólar por ação, no terceiro trimestre, em comparação com um prejuízo de 251,99 milhões de dólares (211,67 milhões de euros), ou 0,91 centavos por ação, no mesmo período do ano passado. Desde o início do ano, as receitas da empresa caíram -14,4% em um ano, passando de 8,21 bilhões de dólares (6,9 bilhões de euros) para 7,03 bilhões de dólares (5,91 bilhões de euros).
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