1 196
Fashion Jobs
GRUPO BOTICARIO
Negociador Iii - Suprimentos
Efetivo · SÃO JOSÉ DOS PINHAIS
GRUPO BOTICARIO
Pessoa Promotora de Venda Direta Porto Alegre/rs
Efetivo · PORTO ALEGRE
GRUPO BOTICARIO
Pessoa Promotora de Venda Direta Zona Oeste/rj
Efetivo · RIO DE JANEIRO
GRUPO BOTICARIO
Especialista de Meio Ambiente i - Projetos
Efetivo · SÃO JOSÉ DOS PINHAIS
GRUPO BOTICARIO
Analista de Supply Chain i - São José do Rio Preto/sp
Efetivo · SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
GRUPO BOTICARIO
Pessoa Consultora Capilar (Truss) - Vaga Para bh
Efetivo · BELO HORIZONTE
CAEDU
Líder Vendas
Efetivo · BRASILIA
UNILEVER
Coordenador(a) de Controladoria e Performance - Brasília/df [Exclusiva Para Pessoas Com Deficiência]
Efetivo · BRASILIA
SEPHORA
Consultor de Marcas - Shopping Rio Sul
Efetivo · RIO DE JANEIRO
AVON
Coordenador de Planejamento Integrado
Efetivo · SÃO PAULO
AVON
Analista de Contas a Receber jr - Afirmativa Para Pessoas Com Deficiência
Efetivo · SÃO PAULO
AVON
Coordenador(a) de Planejamento Logístico
Efetivo · SÃO PAULO
AVON
Cyber Security Governance & Risk Coordinator
Efetivo · SÃO PAULO
AVON
Conferente
Efetivo · CAJAMAR
AVON
Coordenador(a) de Planejamento Logístico
Efetivo · SÃO PAULO
AVON
Coordenador de Planejamento Integrado
Efetivo · SÃO PAULO
AVON
Cyber Security Governance & Risk Coordinator
Efetivo · SÃO PAULO
AVON
Conferente
Efetivo · CAJAMAR
C&A
Lider vm - North Shopping Barretos
Efetivo · SÃO PAULO
NEWELL
Analista de FP&A
Efetivo · BALNEÁRIO PIÇARRAS
PROCTER & GAMBLE
jr Sales Manager (Out in The Field) | Florianópolis, Natal, Porto Alegre And Vitória
Efetivo · VITORIA
PROCTER & GAMBLE
Analista de Planejamento de Transpor | São Paulo - Sptes
Efetivo · SÃO PAULO
Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
26 de mar. de 2019
Tempo de leitura
3 Minutos
Download
Fazer download do artigo
Imprimir
Text size

Kering: sequela suíça para a investigação fiscal italiana

Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
26 de mar. de 2019

Poderá haver na Suíça uma sequela da investigação das autoridades fiscais italianas relativa a uma alegada evasão fiscal por parte da Kering? Parece ser esse o objetivo dos parlamentares do cantão de Ticino, que apresentaram uma queixa que incide especialmente sobre "a residência fictícia do antigo CEO da Gucci, Patrizio di Marco", noticiou na quinta-feira a agência suíça ATS.


Foi feita uma queixa na Suíça contra o antigo CEO da Gucci - AFP/ISAAC LAWRENCE


A 25 de janeiro, o grupo de luxo francês pronunciou-se pela primeira vez sobre esta questão, especificando que as conclusões do inquérito italiano estimavam que o montante dos impostos em questão ascendia a 1,4 bilhão de euros. Em meados de fevereiro, François-Henri Pinault, após a apresentação dos resultados anuais do grupo, deixou, no entanto, escapar que "a investigação foi terminada, foram tiradas as conclusões". "Agora, será a fase em que apresentaremos os nossos argumentos. Temos argumentos para invocar.” O dirigente apoiava-se, nomeadamente, no facto de a Gucci ter "uma organização operacional que está em vigor desde o final dos anos 1990".
 
O procedimento italiano surgiu na sequência de uma investigação da revista francesa Mediapart, realizada em 2017 em colaboração com a rede de meios de comunicação European Investigative Collaborations (EIC). Esta denunciava um esquema de evasão fiscal relacionado com a Gucci, a principal marca do grupo e, em particular, com a remuneração do seu líder, Marco Bizzarri, e do seu antecessor, Patrizio di Marco, através de uma empresa offshore no Luxemburgo e de uma residência fiscal na Suíça. Parte das atividades do grupo Kering, incluindo a sua filial Luxury Goods International, especializada na distribuição e logística de várias marcas do grupo e citada nas reportagens da Mediapart, têm sede na Suíça, em Lugano.

Matteo Pronzini, deputado do parlamento do cantão de Ticino, ao qual pertence Lugano, interpelou oficialmente o governo cantonal desde o anúncio das autoridades fiscais italianas. Em particular, fez uma pergunta direta a 27 de janeiro. "Caso Gucci: que controlos sobre as residências de globalistas e gestores?”, conforme relatado pelo La Tribune de Genève.
 
A Mediapart explicou num artigo datado de 21 de março que o representante helvético havia "apresentado na quarta-feira, junto do procurador de Lugano, uma queixa crime contra o líder da filial da Gucci, Marco Bizzari, e o seu antecessor, Patrizio Di Marco" . O deputado e o seu partido, o MPS, explicam ter na sua posse documentos contra os líderes acusados de terem obtido residência fiscal em Ticino. Segundo a Mediapart, o grupo teria facilitado esse processo.
 
O MPS fez saber que espera que o novo parlamento cantonal, que será eleito após as eleições de 7 de abril, lance luz sobre o contexto fiscal da Kering e dos seus líderes no cantão através da empresa LGI, indica a agência noticiosa suíça ATS. O partido de esquerda também "pediu ao Ministério Público para abrir uma investigação para verificar se as residências fictícias de Patrizio di Marco e do seu sucessor Marco Bizzarri eram fraudulentas". "Nesse caso, seria um crime punível com até três anos de prisão", indica a agência.

Além disso, o dossier também está a ser estudado a nível federal. No ano passado, o Ministério Público da Confederação (MPC) explicou que havia sido iniciado um processo criminal relacionado com a investigação italiana ao grupo Kering, relacionada com alegados crimes de branqueamento de dinheiro e falsificação de títulos.
 
Contactado pela FashionNetwork.com a propósito destas iniciativas na Suíça, o grupo Kering recusou-se a comentar.

Copyright © 2024 FashionNetwork.com. Todos os direitos reservados.