Kering se posiciona publicamente contra o racismo e anuncia contribuição para a NAACP e a Campaign Zero
Kering, um dos maiores grupos de luxo do mundo, assumiu um compromisso financeiro para combater o racismo, com contribuições para a NAACP e a Campaign Zero.

O movimento ocorre após oito dias e noites de protestos envolvendo milhares de pessoas em várias cidades dos Estados Unidos, em resposta ao assassinato de George Floyd, um homem negro morto após um policial branco se ajoelhar em seu pescoço por mais de nove minutos em Minneapolis.
“Kering e todas as suas marcas são solidárias ao racismo. Muitas vidas negras foram perdidas na luta pela igualdade na América. Não vamos ficar em silêncio”, disse a Kering em um comunicado.
“Em nome de todas as suas marcas, a Kering está fazendo uma doação para a NAACP (National Association for the Advancement of Colored People), que luta para eliminar a discriminação racial nos Estados Unidos; e à Campaign Zero, uma organização que visa reduzir a violência policial nos Estados Unidos”, afirmou o grupo de luxo com sede em Paris.
Durante os protestos que ocorreram no último final de semana, várias marcas de luxo foram alvo de saqueadores. As butiques da Gucci, Chanel e Hermès foram atacadas por vândalosque invadiram ruas de lojas de luxo no distrito de Soho, em Nova York, e em Beverly Hills, Los Angeles.
No portfólio de marcas de luxo de propriedade da Kering estão nomes como Gucci, Saint Laurent, Bottega Veneta, Balenciaga, Alexander McQueen, Brioni, Boucheron, Pomellato, Dodo, Qeelin, Ulysse Nardin, Girard-Perregaux e Kering Eyewear.
Cada marca reconhece "que apenas palavras não são suficientes e querem contribuir para organizações focadas no combate ao racismo sistêmico e no fim da violência policial contra a comunidade negra nos Estados Unidos", enfatizou o grupo francês.
A Kering acrescentou que pretende “continuar desenvolvendo iniciativas e programas internos para promover o respeito, a igualdade e a justiça, reconhecendo que é um caminho longo mas que está comprometida em continuar fazendo esse trabalho.
Cotada na Bolsa de Paris, a Kering tinha quase 38.000 funcionários no final de 2019, quando gerou uma receita global de 15,9 bilhões de euros.
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