Kering Eyewear cria plataforma para avaliar impacto de sua cadeia produtiva
Kering Eyewear faz uma abordagem sustentável com o projeto Virtus. A empresa especializada em óculos do grupo francês de luxo Kering desenvolveu uma plataforma de troca de dados baseada na tecnologia blockchain para medir o impacto ambiental de sua cadeia produtiva.

Virtus, sigla para “Verified, integrated, reliable, trustworthy, unique and secure” (verificado, integrado, confiável, único e seguro), tem como objetivo avaliar e rastrear todas as operações relacionadas ao sistema de produção da empresa com sede em Pádua, na Itália.
“Todos os parceiros da rede da Kering Eyewear devem se conectar diretamente à plataforma digital para registrar os dados e informações necessários para verificar e confirmar que cada elo da cadeia atende aos padrões de qualidade e práticas ambientais, sociais e éticas da Kering Eyewear”, disse a empresa em um comunicado.
"Todos os dados…fornecem rastreabilidade total dos produtos manufaturados e seguem o caminho do produto diretamente desde a sua origem, a origem das matérias-primas, até à montagem final e as certificações associadas. Fornecem um conjunto preciso, completo e confiável de cada ação realizada para a fabricação dos óculos de hoje e de amanhã”, informou a marca.
Um projeto piloto da Virtus foi lançado em 2018 com cinco parceiros, e agora são dezesseis. O objetivo é a Kering Eyewear, que atualmente conta com mais de 20 fornecedores-chave, é estender esta plataforma “a toda a cadeia produtiva a partir do início do próximo ano, com a participação direta da Certottica, o instituto italiano de certificação de produtos ópticos”.
Com esta iniciativa, o grupo “pretende promover uma maior transparência e sensibilizar cada parte interessada quanto ao seu impacto na cadeia produtiva”.
“Depois de uma fase de lançamento de três anos, agora podemos definir um plano de ação preciso e transparente para toda a nossa cadeia produtiva, graças a uma análise detalhada e ao conhecimento da origem e características de cada componente e cada técnica de fabricação” explicou Barbara Lissi, diretora da cadeia de suprimentos internacional da Kering Eyewear.
“Estamos convictos de que a coleta e troca de informação confiável, desde o fornecimento das matérias-primas utilizadas, são o meio mais consistente e respeitoso de garantir a qualidade dos nossos produtos e o cumprimento dos nossos padrões éticos e estéticos”, acrescentou.
A empresa, fundada em 2014, projeta, desenvolve e distribui coleções de óculos de 15 marcas (Gucci, Cartier, Saint Laurent, Bottega Veneta, Balenciaga, Chloé, Alexander McQueen, Montblanc, Brioni, Dunhill, Boucheron, Pomellato, Alaïa, McQ e Puma ), além da marca de luxo dinamarquesa Lindberg, adquirida no verão passado. No terceiro trimestre, a Kering Eyewear atingiu vendas de 138 milhões de euros, 25% a mais que o mesmo período do ano anterior.
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