Jordi Balsells abandona Desigual e assina com o Barcelona
Mudanças na liderança da Desigual. Jordi Balsells, uma das figuras históricas da marca de moda catalã, se despede da empresa na qual passou os últimos 10 anos para se juntar à equipe do Barcelona como diretor-geral da BLM (Barça Licensing and Merchandising).
"Jordi Balsells termina a sua etapa na Desigual no dia 1º de julho para iniciar um novo projeto no Barcelona", confirmou a empresa de moda fundada pelo empresário Thomas Meyer. “Trata-se de uma decisão pessoal e perante a qual transmitimos os nossos melhores votos. Na Desigual agradecemos a Jordi pela sua total dedicação e empenho com a Desigual e desejamos-lhe toda a sorte do mundo nesta nova etapa”, indicaram, detalhando que o nome do substituto do responsável ainda não foi definido, embora a empresa esteja "trabalhando nisso".
O executivo, que começou a sua carreira na Desigual como diretor comercial, entre 2003 e 2007, deixou a empresa de Barcelona quando assumiu o cargo de CEO da marca de moda Sita Murt durante pouco mais de quatro anos. Já em 2011, Jordi Balsells regressou à empresa de Thomas Meyer como diretor do negócio na Ásia, para posteriormente ficar também responsável pelo desenvolvimento da Desigual nos Estados Unidos e América Latina.
Em junho do ano passado, num contexto marcado pela pandemia, ele foi promovido a um cargo recém-criado, como diretor de estratégia de canais. Durante a sua passagem pela marca catalã, ele se reportou hierarquicamente ao diretor-geral da Desigual, Alberto Ojinaga, e foi um dos oito membros da comissão executiva. Na sua próxima aventura profissional, no clube presidido por Joan Laporta, Jordi Balsells ficará responsável pelo varejo, licenças e merchandising.
Em entrevista ao FashionNetwork.com em abril, Jordi Balsells garantia: “Acreditamos na versatilidade do modelo de negócio da Desigual.” A empresa catalã, que nas últimas semanas tem desfrutado de um forte impulso mediático graças à sua coleção com o designer Esteban Cortázar, enfrenta agora a missão de continuar a apostar nesse modelo e de conseguir melhorar os números após o impacto da pandemia no exercício passado. Em 2020, a Desigual viu o faturamento contrair 38,8% para 360 milhões de euros.
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