Itália investiga Gucci por suposta evasão fiscal

A polícia fiscal italiana esteve nos escritórios da Gucci para conduzir um controle fiscal, como parte de uma investigação sobre uma suposta evasão fiscal, informou uma fonte próxima ao assunto no sábado (3).

"A Gucci confirma que está cooperando com as respectivas autoridades e confia na precisão e transparência de suas operações", informou a marca de luxo italiana em um comunicado enviado por e-mail em resposta a um artigo sobre a auditoria fiscal publicado pelo jornal italiano La Stampa.

A fonte próxima ao assunto, que preferiu permanecer anônima, afirmou que a auditoria foi realizada durante a semana passada nos escritórios da Gucci em Milão e Florença.

A fonte também afirmou que os promotores de Milão suspeitam que a Gucci, parte do grupo francês Kering, poderia ter pago impostos sobre os lucros gerados na Itália em outro país, onde o sistema fiscal é mais favorável. A fonte não forneceu mais detalhes.

A Gucci, maior contribuinte para os lucros e receitas da Kering, recuperou o seu apelo nos últimos anos e, no terceiro trimestre de 2017, registou um aumento de 49,4% nas vendas comparáveis, excluindo alterações cambiais.

Um representante da Kering disse à Reuters que o grupo não fará mais declarações sobre o assunto.