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Por
AFP
Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
23 de fev. de 2022
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Indústria do luxo está em plena forma e registra resultados recordes

Por
AFP
Traduzido por
Estela Ataíde
Publicado em
23 de fev. de 2022

As empresas de luxo mostraram uma forma excelente em 2021 e pretendem manter as suas margens em 2022 apesar do aumento dos custos no contexto de inflação, o que deverá conduzir ao aumentos de preços.


Al Pacino para Saint Laurent - Saint Laurent

 
Os gigantes do luxo anunciaram resultados financeiros para 2021 que superam, por vezes largamente, os anteriores à pandemia, nomeadamente graças ao dinamismo das vendas na Ásia e nos Estados Unidos.
 
A número um mundial do setor, LVMH, quebrou todos os recordes com 64 bilhões de euros em volume de negócios, 10 bilhões a mais do que em 2019, e um lucro líquido que saltou para 12 bilhões de euros, contra 7,8 bilhões em 2019.

A Kering (Gucci, Yves Saint Laurent, Bottega Veneta) superou as vendas da pré-pandemia com 17,6 bilhões de euros em 2021, com um lucro líquido de 3,17 bilhões de euros, e a Hermès ficou perto dos 9 bilhões de euros em vendas com um lucro líquido quase 1 bilhão superior ao registrado antes da pandemia, com 2,44 bilhões.
 
O grupo suíço Richemont, proprietário da Cartier, que publicou os seus resultados com atraso, também anunciou em meados de janeiro que as suas vendas no terceiro trimestre subiram 38% em relação ao mesmo trimestre de 2019, para 5,6 bilhões de euros.
 
Esta boa saúde financeira não surpreendeu os analistas. Em seu estudo anual publicado em novembro, a consultora Bain and Company disse: "O mercado dos produtos de luxo pessoais poderá atingir 360 a 380 bilhões de euros até 2025, com um crescimento sustentado de 6 a 8% por ano."
 
E não são as restrições sanitárias e os riscos inflacionários que vão frear a energia dos grupos que estão altamente confiantes com 2022.

Durante a apresentação dos resultados a LVMH, o CEO Bernard Arnault declarou: "Temos uma vantagem em relação a muitas outras empresas e outros grupos, que é podermos ter uma certa flexibilidade nos nossos preços, então temos formas de reagir à inflação temos formas de reagir."
 

"Trabalhar a desejabilidade"


 
A flexibilidade dos preços "é uma das principais características da indústria do luxo", indicou o banco UBS em comunicado no início de fevereiro, estimando que "grandes marcas como Louis Vuitton (LVMH) aumentaram os seus preços nos últimos 20 anos em média 2,5 vezes a taxa de inflação".
 
François-Henri Pinault, CEO da Kering, explicou durante a apresentação dos resultados à imprensa: “A cada nova temporada, criamos uma nova coleção, revisamos todas as matrizes de preços.” Mas, embora tenha notado há algum tempo, "uma inflação gigantesca nos transportes", o CEO da Kering também atribui os aumentos de preços ao fato de "trabalhar a desejabilidade das maisons", que, segundo Pinault, passa pela "sofisticação dos produtos", pela "subida de gama" com "produtos cujo preço aumenta".

"Em alguns casos, a demanda excede a oferta, o que significa que os consumidores comprarão e estarão dispostos a pagar preços mais elevados", explicou em janeiro, em comunicado, o banco HSBC. A Rolex, “que se absteve amplamente de aumentar os seus preços nos últimos dois anos, iniciou 2022 com aumentos médios de preços superiores a 3% e, para alguns modelos, estes chegaram a 12%”, segundo o mesmo documento.

A Hermès, que tem enfrentado uma demanda "muito forte" pelos seus produtos, aumenta os seus preços uma vez por ano, segundo explicou o seu CEO Axel Dumas quando questionado sobre o assunto durante a apresentação dos seus resultados. Estimando o aumento em torno de 3,5%, o responsável explicou: "Todos os nossos produtos têm as mesmas margens (...) não brincamos com os nossos preços. Estes estão ligados ao preço de fabricação e não à sua desejabilidade."

A produção artesanal das bolsas faz com que estas “possam estar menos sujeitas do que outras aos preços da energia e das matérias-primas”, acrescentou.

No entanto, é preciso ter cuidado com estes aumentos de preços, alerta Arnaud Cadart, gestor de portfólio da Flornoy, visto que podem “travar as compras”. "Há limites. Uma bolsa de 1.000 euros que passar para 1.200 euros no dia seguinte pode desacelerar a demanda", acrescenta.
 
Por Katell PRIGENT

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