
Novello Dariella
4 de mar. de 2020
Iguatemi registrou R$ 14,2 bilhões em vendas em 2019, um crescimento de 3,8%

Novello Dariella
4 de mar. de 2020
A Iguatemi Empresa de Shopping Centers S.A (Iguatemi), anunciou que registrou crescimento de 3,8% nas vendas em 2019, para 14,2 bilhões de reais. No quarto trimestre, as vendas totalizaram 4,3 bilhões de reais (+0,7%). Os segmentos que melhor desempenharam continuaram sendo as Joalherias e Saúde & Beleza.

As vendas em mesmas lojas, por sua vez, cresceram 4,8% no ano e 5,7% no último trimestre, e as vendas em mesmas áreas cresceram 6,1% no acumulado do ano e 7,4% no quatro trimestre. Quanto aos aluguéis em mesmas lojas, estes aumentaram 7,3% no ano e 5,2% no 4T, e os aluguéis em mesmas áreas cresceram 5,7% em 2019 e 4,6% no 4T, “favorecidos pela inflação do período e pela maturação das novas operações inauguradas nos últimos trimestres”, segundo o Iguatemi.
Impulsionada pelo processo de redução dos descontos, a receita líquida da empresa aumentou 4,5% no acumulado do ano, para 754,3 milhões de reais, sendo 211,2 milhões no quatro trimestre (5,4%). O EBITDA do ano totalizou 635,8 milhões de reais, um crescimento de 13,8% ante 2018, com margem de 84,3%. No último trimestre do ano, o resultado foi 200,2 milhões de reais (+ 25,9%), com margem de 94,8%.
O lucro líquido da companhia cresceu 20,7% em 2019, atingindo 314,3 milhões de reais, sendo +47,0% no último trimestre, para 111,8 milhões de reais. O FFO atingiu 442,3 milhões de reais em 2019, +19,6%, e 145,3 milhões de reais no 4T19, +39,8%.
Em 2019, foram inauguradas 341 lojas nos shoppings do portfólio da Iguatemi, sendo 131 no quarto trimestre, com destaque para Louis Vuitton Men e Illesteva no Iguatemi São Paulo.
Em comunicado, Carlos Jereissati, CEO da Iguatemi, descreveu 2019 como “mais um ano de grandes desafios": "Diferentemente do que se esperava no início do ano, o atraso na aprovação de medidas econômicas importantes, impossibilitou uma recuperação mais acentuada da economia, afetando a disposição do consumidor em comprar e do setor varejista em investir. A reticência do varejista em relação ao momento de abertura de novas lojas e nossos esforços para seguir atualizando o mix de nossos empreendimentos resultaram em uma ocupação média do portfólio abaixo das médias históricas, o que impactou diretamente nossos resultados”, disse Jereissati.
Apesar disso, a empresa está otimista com 2020 e espera crescimento de 8 a 13% na receita líquida, margem EBITDA entre 73 e 77% e investimentos de 170 a 220 milhões de reais.
"Estamos otimistas de que um novo ciclo de crescimento se inicia para o Brasil e para Companhia, cujos principais vetores serão: a melhora constante na performance dos ativos de nosso portfólio e da experiência do consumidor, o crescimento do ABL, seja ele via aquisições, expansões ou greenfields selecionados, desenvolvimento do entorno de nossos empreendimentos, através da venda fracionada de terreno para a construção de torres residências, comerciais e hoteleiras, e expansão do alcance da nossa plataforma de e-commerce, o Iguatemi 365”, destacou Carlos Jereissati.
"Acreditamos que a Iguatemi está bem posicionada para se beneficiar da retomada da economia dos próximos anos, com um portfólio robusto e de qualidade, um posicionamento omnichannel que engloba toda a jornada do cliente, e um balanço patrimonial sólido. Continuaremos a investir nos nossos ativos existentes, atualizando o mix, criando uma experiência de consumo diferenciada e buscando novas oportunidades de bons investimentos”, completou o CEO.
A Iguatemi detém participação em 14 shopping centers, 2 premium outlets e 3 torres comerciais, que juntos totalizam 707 mil m2 de ABL total, sendo 471 mil m2 de ABL própria. A companhia, que tem 380 funcionários diretos, participa da administração de todos os seus shoppings centers, de seus premium outlets e das suas torres comerciais. As operações da empresa são focadas no público das classes A e B e nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.
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