Agência LUSA
16 de jan. de 2014
H&M garante que as suas roupas infantis cumprem regras da UE
Agência LUSA
16 de jan. de 2014
Lisboa – A empresa sueca H&M garantiu na última terça-feira (14) que as roupas infantis comercializadas com a sua marca cumprem as regras da União Europeia no que diz respeito à presença de substâncias químicas classificadas como tóxicas.
A associação ambientalista Greenpeace denunciou ter encontrado produtos tóxicos nocivos à saúde em roupa infantil de várias marcas internacionais vendidas em 25 países, como a Adidas, a Burberry, a Disney, a Primark, a Nike e a H&M.
Segundo a Greenpeace, as análises mostraram que 61% das peças continham nolilfenol, um grupo de químicos que causam perturbações hormonais, como adiantou à agência de notícias espanhola Efe a responsável da campanha de tóxicos da Greenpeace Ásia oriental, Ann Lee.
Numa declaração divulgada, a cadeia sueca salienta que "os níveis de PFC [compostos perfluorados] que a Greenpeace diz ter encontrado nos produtos da H&M testados, (...) não violam quaisquer limites da União Europeia".
A H&M pediu a um laboratório independente para testar os mesmos produtos e "foram encontrados níveis mais baixos da substância".
A multinacional de moda, que pretende entrar no mercado brasileiro ainda em 2014, acrescenta que proibiu a utilização de PFC em todas as suas encomendas a partir de janeiro de 2013.
A Adidas, especialista em vestuário esportivo, também já comentou os resultados do estudo da Greenpeace, assegurando que as roupas infantis que comercializa respeitam os limites legais e são inofensivas. “Os resultados e as concentrações nomeadas [numa análise feita pela Greenpeace] respeitam plenamente as exigências legais e, portanto, não causam riscos para a saúde”, afirmou à Lusa uma porta-voz do grupo internacional, Silvia Raccagni.
Foto: Divulgação
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