AFP
Novello Dariella
28 de jun. de 2018
H&M: aumento dos estoques pesa na rentabilidade do segundo trimestre
AFP
Novello Dariella
28 de jun. de 2018
A gigante marca sueca de prêt-à-porter, Hennes e Mauritz (H&M), informou na quinta-feira (28) que registrou uma queda em sua lucratividade no segundo trimestre de 2018, marcada pelo aumento nos estoques e a queda nas vendas em alguns mercados-chave.
De março a maio, o lucro líquido da empresa contraiu 21%, para 4,6 bilhões de coroas suecas (446 milhões de euros), pressionado pela transformação da cadeia de suprimentos. Por outro lado, a receita aumentou 1,5% para 60,4 bilhões de coroas, graças ao excelente dinamismo das vendas no norte e no leste da Europa. Por outro lado, nos Estados Unidos, Alemanha e França, três dos principais mercados do grupo, as vendas diminuíram.
"Sem luz no fim do túnel para a H&M, Karl-Johan Persson (CEO) continua falando sobre as tendências positivas, mas, infelizmente, os resultados mostram algo diferente, uma verdadeira decepção", escreveu no Twitter o analista, Joakim Bornold da Nordnet.
Em um ano, os estoques aumentaram em 13%, uma proporção definida como "muito elevada" pelo grupo, devido a um desequilíbrio no conjunto de lojas, que a H&M vai tentar corrigir durante o período de liquidação no terceiro trimestre, praticando descontos adicionais. Além disso, a gigante sueca pretende racionalizar a cadeia logística para "tornar o fornecimento ainda mais rápido, mais flexível e mais eficiente", disse Karl-Johan Persson em um comunicado.
Enquanto continua desenvolvendo a sua oferta online, a H&M continua abrindo lojas em novos mercados: Ucrânia e Uruguai, em 2018, e Bósnia e Herzegovina, em 2019. O grupo escandinavo possui 4.801 lojas em todo o mundo.
A H&M continua sendo a principal marca do grupo e a maioria das novas aberturas serão desta marca. O grupo também administra a Cos, & Other Stories, Monki, Weekday e Cheap Monday, e também vem abrindo lojas destas grifes, mas em menor escala, para focar na reorganização da H&M.
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