AFP
Novello Dariella
12 de nov. de 2017
Grupo de luxo Richemont tem crescimento “excepcional"
AFP
Novello Dariella
12 de nov. de 2017
Richemont, o segundo maior grupo de luxo do mundo, informou na sexta-feira (10) que teve um crescimento excepcional nos lucros da primeira metade do seu ano fiscal, após a empresa ter se recuperado de uma dispendiosa recompra de seus relógios high-end.
Nos seis primeiros meses de seu ano fiscal (encerrado em setembro), o lucro líquido da empresa subiu 80% para 974 milhões de euros (1,1 bilhão de dólares), com vendas aumentando 10% para 5,6 bilhões de euros.
O grupo, que inclui as marcas de jóias Cartier e Van Cleef & Arpels, havia indicado aos investidores no mês passado que os resultados teriam uma forte progressão, pois durante o mesmo período do ano passado a empresa realizou uma dispendiosa recompra de seus relógios de luxo de distribuidores asiáticos que sofreram queda nas vendas.
“Os resultados da primeira metade ano e o fluxo de caixa em uma base comparativa foram excepcionais, principalmente devido aos resultados fracos do período anterior", disse o presidente-executivo, Johann Rupert, em um comunicado.
"Embora não possamos prever o ambiente para o ano inteiro, é claro que os resultados do ano inteiro em uma base comparativa não terão o nível excepcional de crescimento relatado no período em análise”, ele acrescentou.
Rupert disse que os resultados também refletiram o “macroambiente melhorado de forma geral" e que as vendas ainda aumentaram 8%, excluindo o impacto da recompra dos relógios.
As vendas na região da Ásia-Pacífico aumentaram 25% para 2,1 bilhões de euros.
Nas Américas, elas aumentaram 10% para 890 milhões de euros, impulsionadas pelas jóias, que se beneficiaram da reabertura da loja flagship da Cartier em Nova York e uma loja da Van Cleef & Arpels em Miami.
O crescimento das vendas foi mais lento na Europa, com 3% para 1,6 bilhões de euros, onde o euro forte foi sentido, embora o crescimento da Grã-Bretanha tenha atingido os dois dígitos.
O grupo, que também detém a marca Chloé, disse que a moda também teve uma modesta contribuição positiva para o crescimento das vendas.
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