Grupo Armani retoma o caminho do crescimento de sua receita
Excelente notícia para o Grupo Armani, que viu suas receitas retomarem o crescimento em 2019, um ano antes das previsões esperadas com o plano de reorganização lançado em 2017. Um plano baseado em um caminho estratégico de simplificação e requalificação do portfólio de marcas e da rede de distribuição, orientado para resultados de médio-longo prazo, com foco exclusivo nas marcas Giorgio Armani, Emporio Armani e A|X Armani Exchange.
O grupo fundado em 1975 em Milão por Giorgio Armani e Sergio Galeotti, encerrou 2019 com receita líquida de aproximadamente 2,16 bilhões de euros (+2,3% ante 2018), graças, principalmente, à tendência positiva das vendas em uma base comparável (+7% sobre o ano anterior), na rede de lojas gerenciadas diretamente e no comércio eletrônico, enquanto as receitas induzidas (incluindo licenças) cresceram ainda mais, + 9% para aproximadamente 4,16 bilhões de euros.
Para apoiar a fase de relançamento subsequente, em 2019, a empresa fez investimentos de 105,5 milhões de euros, em linha com o nível de 2018 (105,7 milhões).
O lucro antes de impostos (ex IFRS 16) atingiu 175 milhões de euros, 12% abaixo dos 200 milhões registrados em 2018, enquanto o lucro líquido foi de 124 milhões de euros (ante 152 em 2018). O patrimônio do grupo, por sua vez, ficou estável em 2,05 bilhões de euros. Além disso, Giorgio Armani possui liquidez de 1.215 bilhões de euros, ante 1,316 bilhão no ano anterior, mas este valor deve ser lido em relação ao maior investimento em capital de exploração, representado pelas numerosas iniciativas de renovação de coleções e pontos de venda, e pelo estoque de produtos oferecidos na crescente rede de lojas diretas do grupo.
Ao final de 2019, a empresa contava com 598 pontos de venda gerenciados diretamente, um aumento de cerca de 70 em relação ao final de 2018. Diante da significativa seletividade da distribuição por atacado, a empresa italiana expandiu a rede de distribuição direta através da aquisição de pontos de venda em algumas províncias da China (principalmente Guangdong e Sichuan), Macau e México.
Em comunicado, o grupo Armani lembrou que, diante do contexto da pandemia de COVID-19, desde os primeiros dias do surgimento da emergência de saúde, implementou todas as medidas consideradas necessárias para garantir a segurança dos funcionários, clientes e operadores do setor. Medidas de precaução ainda mais rigorosas foram tomadas em seus escritórios, na Armani/ Silos, nas lojas, restaurantes e hotéis do grupo em todo o mundo. Além disso, Giorgio Armani foi o primeiro estilista a realizar um desfile a portas fechadas quando a epidemia eclodiu na Itália, durante a Semana da Moda de Milão.
Para além de gerir a emergência, o grupo também estabeleceu imediatamente calendários mais racionais de concepção, entrega e vendas nas lojas, alinhando-os à sazonalidade e às necessidades reais dos consumidores finais. Uma escolha coerente com o princípio da redução de ineficiências e desperdícios, e consistente com as demandas de sustentabilidade.
Por fim, o grupo Armani destacou que possui recursos e uma estrutura financeira e de capital bem estabelecida para enfrentar incertezas e continuar com determinação seu plano estratégico voltado para o futuro.
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