
Novello Dariella
28 de set. de 2020
Grendene assume produção e comercialização da marca Azaleia

Novello Dariella
28 de set. de 2020
A Grendene S.A. anunciou o licenciamento da marca de calçados femininos Azaleia, de propriedade da Vulcabras|Azaleia. O contrato de 3 anos, que pode ser renovado por mais 3, envolve produção, comercialização, bem como o direito para criação de design da marca no Brasil e em qualquer outro país do mundo, exceto Peru, Chile e Colômbia.

Em comunicado, Alceu Demartini de Albuquerque, Diretor de Relações com Investidores da Grendene S.A., disse que a “remuneração da Vulcabras|Azaleia pela licença de uso da marca Azaleia será paga pela Grendene com base em um percentual das receitas operacionais líquidas mensais dos produtos, em condições equitativas de acordo com os padrões atualmente praticados pelo mercado e pela Grendene com outros licenciadores”.
"A parceria com a Vulcabras Azaleia, que tem uma história de sucesso semelhante à da Grendene, nos consolida como um dos principais players na indústria calçadista. Ao incluirmos em nosso portfólio comercial uma das marcas mais lembradas pelo público feminino, também estamos próximos das nossas consumidoras", avalia Albuquerque.
A marca Azaleia foi criada em 1958 e está presente em mais de 12 mil pontos de venda físicos no Brasil, bem em seu e-commerce, e em mais de 20 países.
A Grendene (Melissa, Grendha, Zaxy, Rider, Cartago, Ipanema, Pega Forte e Grendene Kids) foi fundada em 1971 e é a maior exportadora de calçados do Brasil. A empresa possui cinco unidades industriais, distribuídas por Ceará, Bahia e Rio Grande do Sul e 11 fábricas, com capacidade instalada para produzir 250 milhões de pares/ano.
Por meio de representantes comerciais, distribuidores, exportações diretas e da subsidiária Grendene USA, Inc. (EUA), seus produtos alcançam 65 mil pontos de venda no Brasil e 60 mil fora do país. A Companhia conta ainda com showroom Melissa em Milão, três "Galeria Melissa" (São Paulo, Nova York e Londres).
Em agosto, a Grendene anunciou que registrou prejuízo líquido de 44 milhões de reais no segundo trimestre, impactado pelo fechamento de lojas devido à pandemia de Covid-19. O lucro bruto da companhia caiu 84,8%, para 23,6 milhões de reais, e a receita líquida caiu 85%, para 56 milhões de reais. O Ebitda, por sua vez, atingiu um prejuízo de 63 milhões de reais, ante lucro de 26,7 milhões de reais no mesmo período do ano passado.
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