Geox encerra 2018 com queda de 6,5% no volume de negócios
2018 foi um ano complicado para a Geox. A marca italiana de calçados registou uma queda de -6,5% no volume de negócios (-5,5% à taxa de câmbio constante) para 827,2 milhões de euros. O ano começou muito mal, com uma queda de -11,2% nos primeiros três meses, mas acabou com aumento de +2% no último trimestre graças, principalmente, ao bom desempenho do e-commerce (+12% em 2018 e + 22% no quarto trimestre). O Ebitda caiu para 38,3 milhões de euros, ante a 64 milhões em 2017. O resultado líquido passou para o vermelho, com -5,3 milhões de euros, em comparação com 15,4 milhões um ano antes.

Do ponto de vista da distribuição, o canal de atacado (44,7% das vendas) recuou -7,8% (-6,6% à taxa de câmbio constante), enquanto a rede de lojas monomarca (43,4% das vendas) manteve-se mais estável em -0,9% (+0,1% à taxa de câmbio constante). O canal de franquias registrou uma queda de -19% para 98,3 milhões de euros, devido ao encerramento de 55 lojas durante o ano de 2018.
A Itália, que representa 29% da receita do grupo, registrou queda de -6,9% para 239,8 milhões de euros, devido à uma reformulação da rede de monomarcas (18 fechamentos em 2018) e à condições climáticas excepcionais. A Europa (42,9% das vendas totais) teve queda de -7,4% para 354,7 milhões de euros, e a América do Norte de -11,2% para 50,5 milhões de euros.
Quanto aos produtos, as vendas de calçados, que representam 90% das vendas totais, caíram -6,6%, para 744 milhões, e as de prêt-à-porter, diminuíram -5,3%, para 83,2 milhões de euros.
"Com o novo plano estratégico 2019-2021, a Geox iniciou uma intensa revisão estratégica, organizacional e distributiva, graças à integração de novos gestores de grande profissionalismo, provenientes das melhores empresas do setor. (...) Os últimos meses de 2018 tiveram os primeiros retornos positivos. As vendas do canal de varejo melhoraram ligeiramente, especialmente graças à internet (em gestão direta desde julho de 2018) e o interesse da mídia por nossa marca está crescendo, seja na tradicional ou nas principais redes sociais, e isso também por meio de investimentos direcionados em marketing, como o projeto Geox Dragon na Fórmula E e o uso de influenciadores-chave", declarou Mario Moretti Polegato, presidente da Geox.
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