26 de mar. de 2019
Galeria Ipanema 2000 vira celeiro de marcas que buscam abrir primeira loja física
26 de mar. de 2019
Uma das galerias mais queridas do Rio, a Ipanema 2000 virou celeiro de novos talentos da moda e da decoração, sem perder grifes importantes como Salinas, Leeloo e Maria Filó. Algumas das grifes já têm algum tempo de vida, mas a maioria pertence a jovens empreendedoras com até 30 anos e que vendiam apenas pela internet. É o caso da Pura Swim, marca com alma e conceito de um beachwear simples e confortável, e da Ahka, de roupas descomplicadas, mas com estilo romântico e feminino muito próprio. As duas labels fazem parte de um dos coletivos da galeria. No outro, logo ao lado estão as joias de prata da designer Patricia Capaz, que dividem espaço com as peças de roupas tingidas cool da Zsolt.

“Entrei na galeria em 2017. Ela era vazia de lojas, mas com bom movimento comercial. A escolha foi justamente essa: movimento. Hoje, vejo o crescimento do espaço, que vem atraindo novas marcas”, afirma Patricia Capaz ao Fashion Network.
Ali perto está a também loja de joias de Luisa Schröder com seu design autoral feminino e bastante diferenciado, bem como a Naai com suas roupas de design inovador, consciente e de extremo conforto.
“A Naai escolheu a Galeria Ipanema 2000 por sentir que ali seria um polo de novas marcas autorais do Rio de Janeiro. Notamos a movimentação de marcas independentes buscando seu primeiro ponto de venda ali no segundo piso do Ipanema 2000, e apostamos nesse passo", conta Bruna Magalhães, uma das sócias da Naai, ressaltando que 2018 foi um ano de expansão para a marca e que espera consolidar este crescimento em 2019.
Foi na galeria que nasceu a primeira loja da Ana’s com suas rasteiras inconfundíveis e também espadrilles, saltos e outros modelos feitos sempre à mão em edições limitadas.
"Ipanema sempre foi o bairro de referência para a moda carioca e a Galeria Ipanema 2000 o celeiro das novas marcas. Por isso escolhemos a galeria como o local da nossa primeira loja. Esperamos um crescimento ainda tímido este ano, mas estamos acreditando na retomada da economia carioca”, conta Beth Noronha, uma das sócias da Anas.

Raissa Collela, designer da Cura de sapatos e bolsas em couro com intervenções artísticas, também buscou a galeria como seu primeiro espaço físico.
“Vi ali um polo de marcas novas, de pequenos empreendedores, que estão resistindo à crise e empreendendo nesse momento duro economicamente. Vejo também uma força muito grande de ser pequeno, achar o seu nicho e criar esse mercado, e acho que essas marcas novas estão fazendo isso então resolvi me juntar nessa onda e apostar no meu público, na minha marca. Todos nós passamos pelo Carandaí 25 e vimos esse nicho de mercado se consolidar e isso vem crescendo”, afirma Raíssa ao Fashion Network.
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