Exclusivo
12 de set. de 2012
GDS rende bons negócios para brasileiros
Exclusivo
12 de set. de 2012
Segundo visitantes e expositores brasileiros, a edição de primavera-verão 2012 da GDS, Feira Internacional de Calçados que ocorreu de 5 a 7 de setembro, em Düsseldorf, na Alemanha, foi marcada por corredores vazios e estandes cheios.
As 20 marcas nacionais que participaram da GDS com apoio do Programa Brazilian Footwear - uma parceria entre Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalcados) e Apex-Brasil - fecharam negócios de US$ 5,1 milhões e realizaram 445 contatos durante a feira. A expectativa de geração de negócios em decorrência dos contatos realizados na feira gira em torno de US$ 10,6 milhões.
“A feira parecia calma quando olhávamos para os corredores, mas dentro dos estandes as marcas estavam atendendo”, contou Letícia Sperb, da Unidade de Eventos da Abicalçados. E essa parece ter sido a máxima na maioria dos oito pavilhões ocupados pela mostra. “Em termos de contatos, essa foi uma das melhores edições da GDS, especialmente para a abertura de novos mercados”, disse Magale Kich, gerente de exportação da Calçados Ramarim (Nova Hartz/RS). Para ela, a feira vai além do comercial, pois é um ponto de encontro e uma forma de trabalhar institucionalmente a marca.
A mostra foi muito positiva também para a Bottero (Parobé-RS), que fechou negócios com Rússia, Inglaterra, Chipre, Ucrânia e Cingapura. “A feira superou as expectativas. Foi muito melhor do que a edição de setembro do ano passado”, constatou Charles Werb, gerente de exportação da marca. Rússia e países do Oriente Médio são clientes tradicionais da feira alemã, que conta com um programa para atrair compradores daqueles mercados. “Vamos dar início ao trabalho de prospecção e convites aos compradores sugeridos pelas marcas brasileiras para a próxima edição da GDS”, falou Eleonora Collota, da área de serviços ao expositor da feira.
Para Felippe Fleck, responsável pela exportação da Piccadilly (Igrejinha-RS), os visitantes do Oriente Médio são os mais importantes nesta feira. “Teríamos um custo altíssimo para visitar todos os nossos clientes daquela região e ainda prospectar novos contatos. A feira nos proporciona este relacionamento e de forma muito rápida”, explicou. E foram estes clientes que faltaram na Via Uno (Novo Hamburgo-RS). “Talvez o fato de a feira ocorrer em dias de semana tenha prejudicado os lojistas menores. Senti falta dos compradores do Oriente Médio”, contou Rodrigo Matos, gerente de exportação da marca.
Copyright © 2024 Exclusivo On Line. Todos os diretos Reservados.