Furla anuncia parceria com a fabricante Mavive para a produção de seu primeiro perfume

Por

Gianluca Bolelli

Traduzido por
Novello Dariella

Publicado em
3 de set. de 2019

No dia 3 de setembro, a marca italiana de artigos de couro Furla formalizou a assinatura de um acordo com a fabricante italiana Mavive para a produção e distribuição mundial de seu primeiro perfume. Essas duas empresas familiares firmemente estabelecidas na Itália estão localizadas em Bolonha e Veneza, respectivamente. Ainda não foi informado quando será lançada a primeira fragrância nascida dessa associação.

Em comunicado, a Furla especificou que este acordo faz parte de sua estratégia de reposicionamento no segmento de lifestyle e diversificação de oferta, especialmente no setor de beleza. "A criação de um perfume aproximará ainda mais a marca dos consumidores em todo o mundo, ressaltando a elegância e o positivismo que caracterizam a Furla e suas coleções", declarou Alberto Camerlengo, CEO do grupo Furla.

Por outro lado, Massimo Vidal, CEO da Mavive, expressou sua "grande satisfação" com a "formalização do contrato de licença com a Furla, o que lhe permitirá criar a primeira linha de perfumes de uma das marcas italianas de artigos de couro mais apreciadas e prestigiadas do mundo".

Fundada em 1927 por Aldo Fulanetto, a Furla registrou em 2018 um aumento de 2,8% de sua receita (+ 5,2% à taxa de câmbio constante), para 513 milhões de euros. As vendas internacionais representaram 85% da receita da marca, que é distribuída através de uma rede de 490 lojas (incluindo 285 gerenciadas diretamente) e 1000 lojas multimarcas em todo o mundo.
 
Massimo Vidal criou a Mavive em 1986. Sua família é conhecida na Itália por sua linha de produtos de higiene pessoal. A atividade de Vidal, atualmente gerenciada pela terceira e quarta geração da família remonta ao século 20. A perfumista Mavive, que também administra a licença de marcas como Police e Replay, está presente em mais de 90 países. Em 2018, a empresa registrou receita de cerca de 60 milhões de euros no comércio atacadista, sendo 62% em mercados internacionais.