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Publicado em
6 de out. de 2015
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4 Minutos
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Footwear: Acordo lá, problema por aqui

Publicado em
6 de out. de 2015

"O prejuízo é iminente porque estamos fora". Essa foi a primeira frase dita pelo presidente-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Heitor Klein, ao avaliar o acordo selado ontem entre países do Pacífico, incluindo Chile, México e Peru, com o objetivo de criar a maior zona de livre comércio do mundo impulsionada pelos Estados Unidos e pelo Japão.

Estados Unidos e mais 11 países firmam tratado de livre comércio; situação pode trazer prejuízos para o setor calçadista brasileiro - Foto: DR


Histórico, o Acordo Estratégico Transpacífico de Associação Econômica, que tem como meta marcar as regras do comércio e investimentos do século 21, sendo, de certa forma, uma reação ao gigantismo da grande potência asiática, a China poderá ser mais uma pedra no sapato da indústria calçadista brasileira.

"Estamos à margem, esta será mais uma dificuldade adicional, já que com a isenção de impostos do TPF, aumenta a competitividade no comércio entre as nações que fazem parte do tratado", afirma Klein, ao projetar que a entrada dos produtos verde-amarelos nos mercados do acordo diminuirá assim que o trato entrar em vigor. 

Os doze países que integram a parceira são Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Cingapura, Estados Unidos e Vietnã. Juntos, eles representam 40% da economia mundial. Dentre estes, os vietnamitas e os malásios figuram na lista dos principais produtores de sapatos no mundo e, por isso, a preocupação manifestada por Klein é ainda mais significativa.

"Algumas dessas nações são clientes do nosso produto e outras representam uma enorme concorrência. Nesse sentido, podemos perder espaço especialmente para o Vietnã e a Malásia", comenta o presidente-executivo da Abicalçados.

Atualmente, os norte-americanos ocupam a primeira colocação no ranking dos principais destinos dos calçados produzidos no Brasil. De janeiro a agosto deste ano, foram enviados mais de 6 milhões de pares verde-amarelos para os Estados Unidos por aproximadamente US$ 120,2 milhões.

NEGOCIAÇÃO
Durante os últimos cinco anos, os Estados Unidos encabeçaram intensas negociações para chegarem a esse acordo com outros 11 países. Em um comunicado, o presidente norte-americano Barack Obama disse que o TPP reforça as relações estratégicas com os sócios e aliados em uma região que será vital no século 21.

Tratado é uma ameaça forte à INDÚSTRIA DO CALÇADO
Segundo Heitor Klein, o acordo selado pelos Estados Unidos e mais 11 países é uma ameaça forte para a indústria calçadista brasileira de duas formas. Além de ter que competir com a eliminação das tarifas de comercialização de bens e serviços entre esses países, fazendo com que os nossos produtos percam competitividade nestes mercados, um acordo de livre comércio que está sendo negociado entre o Brasil e o México ameaça o consumo dos produtos verde-amarelos no território nacional.

"Com esse acordo entre brasileiros e mexicanos, as mercadorias que entram com uma condição favorecida no México podem acabar entrando no País e competindo com os produtos nacionais e, na maioria das vezes, o valor das mercadorias asiáticas é muito menor que o nosso, já que o custo verde-amarelo é muito superior", explica o presidente-executivo da Abicalçados, ao lembrar que, dessa forma, as mercadorias nacionais perdem competitividade nos mercados externo e interno. 

"Estamos trabalhando junto ao governo e a CNI com o propósito de se certificar de que regras de origens firmes sejam estabelecidas no acordo entre o Brasil e o México", salienta. Diante disso, Klein lamenta o fato de o Brasil não fazer parte do acordo. "Infelizmente, não fomos convidados para essa festinha. Para o setor seria muito importante participar e acompanhar esses negócios", fala Klein, ao dizer que uma alternativa para amenizar os impactos do TPP é acelerar o processo de acordos bilaterais. "O País tem uma grande dificuldade nesse sentido. Espero que o acordo com os mexicanos seja o início desse trabalho", conclui o presidente-executivo.

BARREIRA DO MERCOSUL
O Brasil vai perder mercados com esse acordo que envolve quatro continentes. Essa é a opinião do professor do Mestrado em Economia da Unisinos, André de Azevedo. Para ele, a maior perda será em relação aos produtos do campo, já que os Estados Unidos são grandes produtores primários.

"O que vai ter é um desvio de comércio, na medida em que as mercadorias asiáticas ficarão ainda mais competitivas. Esses mercados já exportam produtos desses países pelo fato de que são mais baratos. Em relação ao sapato, poderemos, sim, perder espaço, mas ao mesmo tempo, os nossos produtos têm um valor agregado maior que o dos asiáticos", enfatiza Azevedo, ao ressaltar que esse tratado é uma novidade, pelo fato de que engloba nações de diversos continentes e duas das três principais economias do mundo."O Brasil não faz nenhum acordo relevante desde o Mercosul, que se tornou um entrave para o País", defende.

CONQUISTAS ECONÔMICAS
Para que o tratado entre em vigor, os Congressos dos países signatários precisam autorizar a transação. O Congresso dos Estados Unidos, por exemplo, já sinalizou que deve ratificar as regras do acordo para que o TPP entre em vigor no país.

A assinatura do acordo é considerada a maior conquista econômica da gestão do presidente Barack Obama. "Com mais de 95% de nossos potenciais clientes vivendo fora de nossas fronteiras, não podemos deixar que a China escreva as normas da economia mundial", acrescentou Obama, ao ressaltar que mais de 18 mil impostos de vários países a produtos norte-americanos serão eliminados por esta associação econômica.

Fonte: Jornal NH via portal Abicalçados

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