29 de jan. de 2019
Facextrade cria departamento para alavancar exportações de marcas de moda brasileiras
29 de jan. de 2019
Referência no segmento de exportação de itens de moda no Brasil, a Facextrade começa 2019 apostando ainda mais no seu Fashion Department, responsável pela expansão global de grandes grupos e marcas como Animale, Farm e Amir Slama. A aposta da empresa é o lançamento do FFShowroom, um projeto de showroom itinerante que busca fortalecer a internacionalização de marcas brasileiras em feiras, eventos e ações de promoção no mundo todo. A empresa, que tem 25 anos de atuação e obteve crescimento de 25% em 2018, está otimista para 2019 e projeta um incremento de 35%. Para isso, pretende visitar mais de 20 países para participar de diversos eventos importantes da indústria.
Fundada em 1993 por Nelson Kiyokawa, a Facextrade atua em segmentos como maquinários, calçados, artesanatos contemporâneos, design, além de moda e têxtil. Com sede em Cotia, a empresa conta com infraestrutura para carga e descarga de contêineres, conferências, embalagem e armazenamento de mercadorias, na rota do Rodoanel, que liga a cidade do Porto de Santos, e tem também um showroom ao lado do aeroporto de Congonhas.
“Atuamos com inteligência de mercado internacional, englobando toda a cadeia logística e comercial nos processos de exportação com completa assessoria aduaneira, tributária e contábil”, explica Nelson.
Em entrevista ao Fashion Network, a diretora comercial, Alba Ferrari, falou um pouco mais sobre as expectativas para 2019 e as mudanças ocorridas dentro da empresa. Confira:
FASHION NETWORK: Quais serão os próximos passos para atingir a meta de crescimento de 35% em 2019?
Alba Ferrari: Isso já está acontecendo, com o crescimento na quantidade de clientes e processos, e também com a melhoria na quantidade e qualidade das exportações brasileiras. Além disso, lançamos o FFShowroom, que será gerenciado pela nossa equipe comercial para trabalhar marcas brasileiras em potencial em feiras e eventos no exterior, além de fazer visitas comerciais em mercados potenciais.
A crise influenciou de alguma forma a exportação das marcas de moda?
Alba Ferrari: Ela impacta, por exemplo, no investimento em novos projetos, mas a exportação acaba sendo uma nova saída e oportunidade para as marcas não sentirem a crise nacional, uma vez que trabalham para outros mercados que têm uma capacidade maior de investimento, e um retorno mais seguro e rentável.
Quais foram as maiores mudanças dentro da empresa desde a sua fundação? Como você avalia essa evolução?
Alba Ferrari: A Facex iniciou suas atividades com segmentos diversos pelo CEO Nelson Kiyokawa, e, na atual gestão comercial com o nosso time com Fashion Departament, temos uma grande presença nos segmentos de moda e design, que têm maior volume de processos. Com isso, novos projetos foram desenvolvidos dedicados a esse mercado, como a criação de um showroom e a entrada em plataformas de vendas online.
Para 2019 quais são as expectativas em números, em relação à exportação no ramo têxtil?
Alba Ferrari: Tudo vai depender do mercado e da nova gestão deste governo, pois dependemos muito de programas de incentivo à exportação para que as marcas estejam cada vez mais presentes em feiras, eventos, sendo divulgadas internacionalmente, além da questão logística e fiscal. Se realmente houver um plano do governo para fortalecimento do "Made in Brazil" e da expansão internacional de produtos e serviços brasileiros, esperamos que o mercado brasileiro no geral tenha a mesma resposta em relação a crescimento que nós esperamos na Facex.
Há metas para o FFShowroom em termos de vendas?
Alba Ferrari: Temos uma meta de expansão por meio das visitas comerciais aos países de maiores oportunidades para nossas marcas, que é atingir 24 países durante este ano de 2019, abrindo mercado em sua maioria.
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