ROMA (Reuters) - Foram alargadas a toda a Itália, até 3 de abril, as restrições já operacionais no norte do país que passam pelo encerramento de todas as escolas e universidades, proibição de reuniões públicas e suspensão de todos os eventos desportivos: O primeiro-ministro italiano Giuseppe Conte detalhou, segunda-feira à noite, este novo aperto das medidas para conter a propagação de COVID-19.

O chefe do governo informou que os italianos só deveriam deixar as suas casas para ir trabalhar ou por razões urgentes. "Fiquem em casa", disse aos concidadãos.
Estas medidas entrarão em vigor num novo decreto de terça-feira de manhã, adiantou Giuseppe Conte, justificando-o com a necessidade de proteger as populações mais frágeis.

As redes de transporte público permanecerão, no entanto, operacionais.

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Com 97 mortes registadas em 24 horas, a Itália contou 463 mortes relacionadas com o novo coronavírus, esta segunda-feira à noite, somando um total de 9172 casos confirmados, em comparação com 7375 no dia anterior.

A doença terá a ter um impacto no défice orçamental de Itália, que deverá estar "ligeiramente" acima da meta da Comissão Europeia de 2,5% do PIB para este ano, disse Giuseppe Conte.

Angelo Amante, Giulia Segreti e Elvira Pollina; versão francesa Henri-Pierre André