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Europa Press
Publicado em
21 de mai. de 2015
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Exposição Frida Kahlo: a moda de uma mulher que vestia para sobreviver

Por
Europa Press
Publicado em
21 de mai. de 2015

Madri (TRENDSmérica) – A galeria londrina Michael Hoppen hospeda uma emblemática e inspiradora exposição que acolhe em fotografias o armário e algumas pertinências da artista mexicana Frida Kahlo. Tais instantâneas foram elaboradas pela fotógrafa Ishiuchi Miyako e compõem uma galeria de relíquias chamada 'Frida'.


Quando a artista mexicana faleceu, em 1954, seu marido e célebre muralista mexicano Diego Rivera começou a colocar os objetos de Kahlo num espaço da sua casa na Cidade do México, 'The Blue House' ('A casa azul'), que posteriormente se converteria no Museu Frida Kahlo, tal como aponta a página oficial da galeria.

As instruções de Rivera diziam que o quarto devia permanecer selado durante os próximos 15 anos, mas, na realidade, passaram 50 e o quarto não voltou a abrir-se até 2004, quando o museu decidiu organizar e catalogar o seu conteúdo.

A fotógrafa Miyako foi a encarregada de retratar tudo o que encontraram, aproximadamente 300 relíquias que ninguém tinha visto da vida da mexicana. Deste modo, 'Frida' nasceu como um projeto que se tornou parte do trabalho habitual da japonesa dentro de uma progressão natural conceitual.
 
"Quando vi suas pinturas pela primeira vez, fiquei estupefata de tão incríveis que eram e depois vi seus objetos... Tive a impressão de alguém muito trabalhadora e séria, qualquer ideia que tinha tido de uma mulher de escândalo se evaporou", indicava a artista segundo o Notimex.

As fotografias em si também representam a contínua obsessão de Miyako pelas pegadas que as pessoas deixam, tanto como indivíduos como parte da sociedade. Além disso, não é a primeira vez que a artista fotografia roupas desgastadas, como fez em 'Mother's' em 2005 ('Mães') e 'Hiroshima' em 2007, onde evocava as vidas e lembranças das pessoas que as tinha levado no marco da pós-guerra do Japão.
 

Foto: - Michael Hoppen Gallery


Ao fazer as fotografias, Miyako reconheceu o paralelismo estabelecido entre estes vestidos tradicionais e os quimonos do seu próprio país, uma "epifania" que se evidencia por sim mesma nas imagens.
 
Através das instantâneas, Miyako plasma também a consciência particular de uma mulher que contempla os artigos íntimos de outra: "Os sapatos realmente me causaram impacto, porque sua perna direita e esquerda são de diferentes tamanhos, portanto seus sapatos eram feitos sob medida. Pareceram-me bonitos, portanto retratei todos os sapatos da sua coleção".
 
O icônico armário de Kahlo
 
Devido ao seu acidente de carro, a artista construiu seu icônico armário para camuflar suas sequelas físicas. Entre as fotografias da galeria, podem ser apreciadas aquelas dos vestidos típicos Tehuana que ocultavam os problemas do seu corpo e que reverenciavam a mulher de uma sociedade matriarcal.
 
Destacam-se alguns acessórios, que denotam que Kahlo também era uma mulher coquete, como óculos de sol muito elegantes da época, os cerzidos das suas meias e os detalhes de alguns dos seus corpetes, graças aos quais sobreviveu.
 
Muitos amigos notaram que quanto mais incapacitada se via Kahlo, mais elaborados eram seus vestidos. A artista decorou corpetes elevando-os da necessidade médica para uma armadura visual.

O golpe final do qual nunca se recuperaria foi quando lhe amputaram uma perna em 1953, algo de que Kahlo nunca se recuperaria. No entanto, apesar da sua aflição, desenhou uma perna ortopédica adornada com uma bota coberta de bordado chinês e pequenos sinos.
 
Embora possam parecer simples, as diferentes peças formam o "retrato" de uma mulher que utilizava a moda para fazer das suas dificuldades físicas um estado valente de coragem, força e beleza.
 
A vida de Frida Kahlo
 
Foi uma artista mexicana cuja vida esteve marcada sempre pela doença, dor e superação. Nasceu em 1907 e há quem afirme que foi uma inválida por toda a sua vida.

Foto: - Foto: Michael Hoppen Gallery


Com tão somente seis anos, Kahlo contraiu poliomielite – a pólio afeta principalmente o sistema nervoso –, o que lhe provocou sucessivas doenças, lesões diversas, acidentes e operações.
 
Aos 18 anos, Kahlo sofreu um grave acidente, voltando da escola à casa, quando o carro no qual viajava foi atingido por um bonde. A sua coluna vertebral sofreu três fraturas, assim como duas costelas, uma clavícula e em três partes o osso púbico. A sua perna direita sofreu 11 fraturas, seu pé direito se deslocou, desconjuntou-se o ombro esquerdo e um corrimão a atravessou da anca esquerda até sair pela vagina.
 
Sua longa convalescença permitiu que pintasse de forma mais continuada e, em 1926, ela criou seu primeiro autorretrato a óleo, que foi dedicado ao seu namorado de então, Alejandro Gómez Arias.
 
Nas suas pinturas Kahlo refletiu suas vivências, sua dor e suas dificuldades para sobreviver, bem como sua própria superação ao longo dos anos, uma vez que passou por 32 intervenções cirúrgicas e tiveram que amputar-lhe uma perna, entre outras doenças.
 
Pintou umas 200 obras, na sua maioria autorretratos, e recebeu a influência do seu esposo, Diego Riviera, com quem se casaria em 1929. Com ele compartilharia o gosto pela arte popular mexicana de raízes indígenas, uma influência que inspiraria depois outros pintores mexicanos.
 
Houve quem tentou catalogar a sua pintura de surrealista, como o ensaísta francês André Breton, mas ela assegurou que não pintava sonhos, senão a sua própria vida.
 
A sua obra 'Autorretrato-El Marco' converteu-se no primeiro quadro de um artista mexicano adquirido pelo Museu do Louvre, em Paris, França.
 
Pintores e intelectuais destacados da sua época, como Pablo Picasso e Wassily Kandinski, admiraram sua obra e seu reconhecimento tornou-se internacional depois do seu falecimento em 1970.

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