7 de jul. de 2016
Exportações de couro brasileiro crescem no 1º semestre
7 de jul. de 2016
O 1º semestre chegou ao fim. Agora é hora dos balanços como aquele do couro, que fechou o período com alta nas exportações. De janeiro a junho, o país enviou ao exterior 99,785 milhões de m² de couros, crescimento de 9,7% face a esse período de 2015.
O grande destaque do período ficou por conta dos produtos com maior valor agregado. Essas informações são da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, sendo analisadas pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB).
Somente no mês de junho, as exportações cresceram 5,9% em volume em relação ao mesmo período do ano passado. Por outro lado, vale ressaltar sobre o primeiro semestre que houve crescimento de exportação de couro semiacabado e acabado, quer dizer, aqueles que possuem um maior valor agregado. Apenas em junho, esses dois segmentos da matéria-prima responderam por 75,5% do total das comercializações realizadas pelo Brasil em metros quadrados.
Para o presidente do CICB, José Fernando Bello, mesmo com este cenário político-econômico bem instável, as exportações obtiveram crescimento no período. Ainda segundo o dirigente, as principais dificuldades enfrentadas pelo setor são a queda de demanda na China, a flutuação do câmbio e a formatação de preço de matéria-prima.
"Estes são pontos muito importantes que impactam no dia a dia da indústria e no resultado em valores de exportações (US$ 1,046 bilhão no ano, menos 15,8% em relação a 2015). Mas estamos conseguindo superar obstáculos e elevar as exportações em volumes, apesar das dificuldades, contando com um extenso trabalho de relacionamento que o país desenvolve de forma permanente com o mercado internacional", comenta.
Já em relação aos grandes compradores do couro nacional, no período, foram China, Hong Kong, Itália, Estados Unidos, Vietnã e Hungria. Por outro lado, entre os maiores estados exportadores estão Rio Grande do Sul (22,8% de participação), São Paulo (21%), Goiás (15,2%), Paraná (7,8%) e Ceará (7,7%).
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