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13 de ago. de 2013
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Exportações de calçados em “estabilidade negativa”

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13 de ago. de 2013

As exportações de calçados brasileiros, depois de um aquecimento nos primeiros cinco meses do ano, voltaram a cair e já registram uma estabilidade negativa no acumulado do ano. “Negativa, pois o ano de 2012 foi muito ruim para os exportadores, registrando o pior desempenho em 25 anos”, explica o presidente-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Heitor Klein.

De janeiro a julho deste ano foram exportados 69,5 milhões de pares que geraram US$ 628,2 milhões, número praticamente igual ao do mesmo período de 2012 (US$ 628,3 milhões). Por outro lado, em volume houve alta de 10,7% em 2013, o que é explicado por uma queda de 9,6% no preço médio do produto.

Para Klein, “a alta dos embarques, em termos físicos, é uma resposta ao esforço de desoneração das exportações que o Governo Federal vem empreendendo, aliado ao câmbio mais favorável à formação de preços competitivos”. Os dados apontam, ainda, que no mês de julho as exportações chegaram a US$ 92,14 milhões, resultado 4,9% inferior ao mesmo mês do ano passado.

Por outro lado, o aumento de 19,6% nas importações do período fez com que a balança comercial de calçados no mês de julho despencasse 42,7% no comparativo com o mesmo mês de 2012. Nos sete primeiros meses do ano entrou no Brasil o equivalente a US$ 342,64 milhões em calçados ante US$ 286,54 milhões registrado no mesmo período de 2012. Em julho as importações chegaram a US$ 56,3 milhões, 63,7% a mais do que no mesmo mês do ano passado e 18,3% a mais do que em junho. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), elaborados pela Abicalçados.

Rio Grande do Sul reflete desempenho brasileiro

A estabilidade também foi registrada no desempenho do principal exportador de calçados do Brasil. De janeiro a julho deste ano o Rio Grande do Sul exportou o equivalente a US$ 229,13 milhões, valor semelhante ao registrado no mesmo período de 2012, US$ 228,88 milhões. Os gaúchos representaram 36,4% do total exportado em valores.

Já o Ceará, segundo colocado no ranking dos exportadores, registrou uma queda de 8,4% no valor gerado pelos embarques até julho. Nos sete meses os cearenses exportaram o equivalente a US$ 166,33 milhões, número que era de US$ 181,63 milhões em 2012. São Paulo aparece em seguida com US$ 84,62 milhões em exportações, resultado 30,4% superior ao registrado nos sete meses do ano passado. A Paraíba, que exportou o equivalente a US$ 62,38 milhões (5,1% menos do que em 2012) aparece na quarta colocação entre os exportadores.

DESTINOS – Os Estados Unidos, mesmo com uma queda de 15,6% nas compras do período, seguem como o principal destino do calçado verde-amarelo. Nos sete meses de 2013 os norte-americanos pagaram US$ 103,45 milhões pelo produto brasileiro. A Argentina é o segundo destino, respondendo por US$ 67,86 milhões das exportações brasileiras de calçados no período (incremento de 12,6% com relação ao mesmo período de 2012).

A França aparece em seguida com US$ 41,8 milhões em importações de calçados verde-amarelos (6,1% menos do que no ano passado). Na quarta e quinta posições aparecem os destaques positivos do ranking: o Paraguai, que comprou US$ 31,68 milhões em calçados brasileiros, 32,8% mais do que em 2012; e Angola que, com incremento de 75,5% no período, pagou US$ 26,44 milhões pelos produtos brasileiros.

Vietnã e Indonésia respondem por mais de 70% das importações

Um dado preocupante, e recorrente, apontado pela Abicalçados é o aumento das importações de calçados de países vizinhos da China. Nos primeiros setes meses de 2013 o Vietnã e Indonésia responderam por 71% do valor pago pelas importações. Os vietnamitas venderam US$ 182,1 milhões em calçados para os brasileiros (aumento de 21,8% com relação ao mesmo período de 2012), e os indonésios US$ 61,4 milhões (queda de 3,7%).

Conforme o presidente-executivo da Abicalçados, Heitor Klein, a preocupação da entidade é de que os produtos sejam provenientes de processos de elisão fiscal que visam burlar a tarifa antidumping contra o calçado chinês, adotada em 2010. A suspeita é de que os chineses estejam burlando a legislação brasileira através da circunvenção e triangulação das importações – quando o importador compra o calçado desmontado para mera montagem em um terceiro país não sujeito à sobretaxa – que pode ser um vizinho, por questões logísticas, ou até mesmo o destino do embarque). “Acreditamos que o calçado chinês segue entrando no Brasil, mas desmontado. O fato é desastroso para a indústria nacio nal, que não consegue aproveitar o potencial de consumo do brasileiro”, lamenta Klein.

O terceiro maior exportador de calçados para o Brasil é a China (US$ 39 milhões, aumento de 1,3%); e o quarto a Itália (US$ 12,17 milhões, incremento de 57,6%). Os países que mais registram incremento nos negócios com o Brasil foram Camboja (US$ 8,88 milhões, 465%) e Paraguai (US$ 6,58 milhões, 633%).

PARTES – A importação de calçados em partes (cabedal, solas, saltos, palmilhas, entre outras), medida por quilo, caiu 5,1% de janeiro a julho deste ano com relação ao mesmo período de 2012 (de US$ 58,7 milhões para US$ 55,7 milhões). Segregando o cabedal, parte superior do calçado, a importação foi 8,5% maior (de US$ 36,85 milhões para US$ 39,97 milhões). Os principais importadores de partes e cabedais são China, Vietnã, Paraguai e Indonésia.

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