Exportação de calçados e têxteis colombianos cresce entre os países do Mercosul
No final dos primeiros seis meses da entrada em vigor das novas emendas no acordo assinado entre a Colômbia e o Mercosul, os resultados para a indústria têxtil ainda são tímidos, mas positivos. Depois de mais de dez anos de negociações, os têxteis e calçados colombianos entram nos mercados do cone sul com tarifas entre 0% e 10%.

O Mercosul, formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, acertou com a Colômbia, em dezembro do ano passado, a abertura aos seus mercados que têm mais de 260 milhões de consumidores. De acordo com dados comparativos do governo, coletados pela Inexmoda, ProColombia e o Departamento Administrativo Nacional de Estatística (DANE), as exportações de têxteis e calçados da Colômbia para o Brasil tiveram um aumento de 4% até o momento, em relação ao mesmo período de 2017.
De acordo com dados da ProColombia, as exportações de moda para o sul do continente alcançaram 40 milhões de dólares em 2017, 42% a mais do que no ano anterior, e espera-se que o número atinja pelo menos 70 milhões de dólares antes do final da década.
Segundo o Ministério do Comércio, Indústria e Turismo da Colômbia, as duas maiores economias do Mercosul, Brasil e Argentina, importam anualmente roupas, confecções e calçados por mais de 6600 milhões de dólares. Comparativamente, a Colômbia fatura em seu mercado local de moda e têxteis cerca de 5000 milhões de dólares ao ano, o que indica que as oportunidades são muito atrativas financeiramente para o país.
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