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19 de jan. de 2012
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Evento debateu temas do varejo

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19 de jan. de 2012

No ano em que completa 16 anos, o Congresso Brasileiro do Calçado - evento promovido pela Associação Brasileira de Lojistas de Artefatos e Calçados (Ablac) em parceria com a Couromoda - debateu, mais uma vez, assuntos relacionados à realidade do varejo do segmento. A iniciativa aconteceu em São Paulo e discutiu questões importantes no dia-a-dia das lojas de sapatos de todo o Brasil, como as alterações nos tamanhos das formas utilizadas pelas indústrias e a crescente solicitação de produtos em numeração maior por parte do público feminino. Além disso, o encontro ainda abordou temas como gestão de estoque e automação comercial.

O programa foi aberto pelo presidente da Couromoda, Francisco Santos, que enfatizou a relevância do evento para o varejo nacional e ainda mostrou otimismo. "Serão cinco dias de muita informação e novidades para o varejo brasileiro", destacou. Já o dirigente da Ablac, Carlos Ajita, destacou que o evento tem como tradição trazer temas necessários para discussão coletiva com o propósito de melhorar as relações entre a indústria e o comércio. "O espírito inovador é uma marca do segmento. Espero que as vendas sejam alavancadas neste primeiro semestre e que sejam condizentes com as necessidades de lucro dos lojistas", sublinhou.

A primeira palestra da programação foi conduzida pelo professor Aluísio Otávio Ávila, que falou sobre o abismo que tem separado a numeração dos calçados e os pés dos consumidores. De acordo com a organização do evento, o assunto foi sugerido pelos varejistas e tem suscitado discussões de ambas as partes. "Muitos fabricantes não seguem as normas ditadas pela ABNT relativas à esta questão. Na elaboração do produto, diversos estilistas têm a liberdade de fazer os bicos do sapato como acham mais comerciais, o que acaba afetando o desenho final. A realidade é que não há fiscalização e nem obrigatoridade neste sentido", comenta. Segundo o especialista, ainda há aspectos que diferem as pessoas de diferentes regiões do País, que contam com características genéticas e climáticas distintas.

De acordo com Ávila, que atua no Instituto Brasileiro Tecnologia do Couro Calçado e Artefatos (IBTeC), as empresas do segmento são diretamente responsáveis pela formação dos pés dos brasileiros, já que o uso de sapatos e suas qualidades ligadas à saúde interferem diretamente no aspecto físico de toda a população consumidora. "O resultado que temos é resultado da genética e das formas utilizadas nos calçados", argumenta. Em sua visão, seria necessário contruções para três diferentes tipos de pés - delgado, normal e robusto -, o que muitas vezes é levado em consideração para exportações, mas ainda é mal visto no mercado interno. "O ideal seria ofertar - e informar - os consumidores quanto à esta questão", afirmou. Ao final da apresentação, os debatedores cogitaram encaminhar, através da Ablac, um pleito com relação à este tema e cobrar mudanças por parte dos fabricantes.

Na sequência, o diretor da Azul Calçados, Antoniel Lordelo, falou sobre outro problema enfrentado pelo setor: a crescente procura de calçados com numeração maior por parte do público feminino. Segundo o varejista, que também ocupa o cargo de vice-presidente da Ablac, tamanhos como 40 e 41 vêm sendo cada vez mais solicitados nas lojas de todo o País. "Este problema provoca alterações nas tradicionais grades de vendas atuais. As empresas não têm levado em conta uma série de fatores do mundo moderno, como perfil demográfico, por exemplo. O Brasil está mudando rapidamente e o tamanho médio dos pés das mulheres, que era 37, tende a sofer alterações", afirmou.

O evento ainda controu com palestra do consultor Airton Manoel Dias, diretor do Fórum Couromoda. O executivo falou sobre a importância de se calcular, de maneira correta e eficiente, o giro de estoque de uma loja de calçados. Em sua visão, bons controles representam, para o varejista, muito mais do que saber qual produto está vendendo mais rápido do que outro. Criar e manter, de forma organizada e contínua, alguns índices neste sentido podem fazer toda a diferença nos resultados operacionais e financeiros. "Estes controles também funcionam como ferramentas práticas para tomadas de decisões assegurando que o ponto de venda possa manter sua competitividade e lucratividade", comentou.

Ao final do evento, foi a vez do diretor da Data System, Rodrigo Roland, abordar a necessidade do segmento adotar a automação comercial como forma de otimizar processos e gerar informações estratégicas. "A integração de todos os dados, em tempos de mudanças legais e fiscais, é mais do que essencial para incrementar o lucro das empresas", esclareceu à plateia.

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