AFP-Relaxnews
21 de jun. de 2016
Emporio Armani e Gucci exploram possibilidades em Milão
AFP-Relaxnews
21 de jun. de 2016
Em Milão, as coleções de Armani e Gucci inscrevem a viagem e a questão da identidade no centro dos desfiles masculinos.
Armani abriu caminho com uma coleção cheia de espírito consagrada ao DNA e à individualidade. Podem-se ver aí estampas representando marcas digitais gigantes. Elas são levadas a todos os tipos de roupas, das camisetas aos casacos. Por outro lado, o criador italiano coloriu sua paleta geralmente neutra.
Se os primeiros looks formam uma nuvem de azuis sofisticados, verdes e tons neutros, os seguintes trazem o vermelho e o salmão. Os looks são variados: muitos exemplos de cortes bem "gentleman", elegantes blusas e lenços de estilo refinado, mas também macacões e uma série de peças "athloisirs" futuristas em preto e branco.
Na Gucci, as coisas são menos inquietas. O diretor artístico Alessandro Michele utiliza a temporada primavera-verão 2017-18 para refletir a arte da viagem. Segundo a Gucci, as roupas são concebidas para "manter traços de alteridade": ecos dos espaços, cruzados ou imaginados, temporalidades, plurais e densas".
Isso se traduz numa odisseia de looks fantasias. Marinheiros elegantes, nerds BCBG ou... amante do Pato Donald, cuja imagem aparecia num suéter multicolorido em mangas. Os casacos confortáveis, os ornamentos chineses bordados e os sobretudos ao estilo quimono são uma ode ao talento do Italiano para a viagem imaginária, aí onde os soldadinhos de madeira e rebeldes punk coexistem pacificamente em nome da moda.
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