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Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
30 de jul. de 2021
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3 Minutos
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Em busca de uma moda mais transparente

Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
30 de jul. de 2021

Pelo sexto ano consecutivo, a Fashion Revolution, o movimento ativista internacional do mundo da moda que luta por uma maior transparência nas cadeias de abastecimento setoriais, apresentou o Índice de Transparência da Moda. Este último analisa e classifica 250 das principais marcas e varejistas de moda de todo o mundo de acordo com a divulgação pública de suas políticas, práticas e impactos sobre direitos humanos e meio ambiente em suas operações e cadeias produtivas.


Fashion Revolution. Foto: Jasmine Hemsley.

 

Os melhores avaliados

No topo da classificação está a marca italiana OVS, que obteve a maior pontuação em 2021 com 78% (+ 44% desde 2020), seguida pela H&M com 68%, Timberland e The North Face com 66%, C&A e Vans com 65%, Gildan com 63%, Esprit e United Colors of Benetton com 60%, Tommy Hilfiger, Calvin Klein e Van Heusen com 59%, e Gucci, Target Australia e Kmart Australia com 56%.

A Fashion Revolution destaca a crescente transparência das grandes marcas, mas afirma que o progresso é muito lento em relação a questões-chave, como práticas de compra, salários dignos, superprodução, uso de água e emissões de carbono na cadeia de abastecimento. Nenhuma marca ultrapassou 80% dos 250 pontos possíveis.


Os piores avaliados

Vinte grandes marcas obtiveram 0%, incluindo Belle, Big Bazar, Billabong, Celio, Elie Tahari, Fashion Nova, Heilan Home, Max, Mexx, New Yorker,, Quiksilver, Pepe Jeans, Roxy, Tom Ford e Tory Burch. Várias empresas inclusive caíram na classificação, como Wrangler, que perdeu 24 pontos entre 2020 e 2021.

O Índice de Transparência visa incentivar grandes marcas a compartilhar dados essenciais para obter uma maior transparência nas cadeias de abastecimento. Como uma nota positiva, um número cada vez maior de grandes marcas, quase metade (47%), agora revelam seus fabricantes de primeira linha, em comparação com 13% na primeira edição do índice em 2016. 11% também compartilham informações sobre alguns dos seus fornecedores de matérias-primas, em comparação com 7% em 2020 e 0% em 2016.


Índice de Transparência da Moda 2021, Fashion Revolution..

 

O impacto do coronavírus

No entanto, a pandemia afetou a indústria global da moda e o setor recuou em muitas questões relacionadas aos direitos humanos e ao meio ambiente.

"Os cancelamentos de encomendas durante a crise Covid-19 por parte das grandes marcas de moda deixaram milhões de trabalhadores de roupas desempregados e sem recursos, enquanto estas continuam obtendo benefícios", destacou a Fashion Revolution.

Além disso, o índice observou que poucas marcas importantes (apenas 3%) revelam publicamente o número de trabalhadores demitidos de suas cadeias produtivas devido ao coronavírus, o que deixa um panorama incompleto do impacto socioeconômico negativo enfrentado pelos trabalhadores durante a pandemia. E o que é pior, menos de um quinto (18%) das grandes marcas compartilharam o percentual de cancelamentos totais ou parciais de seus pedidos.

Enquanto isso, os pagamentos aos fornecedores atrasaram ​​e menos de 10% das marcas publicaram uma política de pagamento no prazo de 60 dias, o que significa que os consumidores usam as roupas antes de marcas pagarem as fábricas que as fizeram.


Para uma melhor legislação

Por fim, as principais marcas oferecem poucas informações sobre os esforços realizados para lidar com a superprodução, o uso de plásticos e desperdícios, apesar da urgência da crise climática. Apenas 14% das marcas revelaram o número total de produtos que produzem a cada ano, o que dificulta a compreensão do alcance da superprodução global.

Por este motivo, o estudo pede a imposição de uma legislação mais forte e melhor aplicada para evitar abusos contra os direitos humanos e o meio ambiente para os trabalhadores da indústria da moda, e para exigir que as empresas supervisionem e informem os resultados de seus esforços. E se as marcas não o fizerem, a legislação deve garantir sanções e reparos significativos pelos danos causados.

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