Ekos, da Natura, recebe certificação da União para o Biocomércio Ético

Por

Tamara Gonzalez Litman

Publicado em
1 de jun. de 2023

Ekos, uma das linhas de produtos mais importantes da Natura, recebeu o selo da União para o Biocomércio Ético (UEBT) pelo sexto ano consecutivo. A certificação atesta que a marca possui um sistema que garante o fornecimento de ingredientes da natureza, respeitando as pessoas e a biodiversidade; uma distribuição justa e equitativa dos lucros e condições seguras de trabalho para as comunidades em sua cadeia produtiva.

A Natura é associada à entidade desde 2007 e a marca Ekos, que carrega o selo UEBT desde 2018, é uma das únicas marcas do mundo a obtê-lo. Alejandro Gutiérrez, gerente de sustentabilidade do Cluster Andino da Natura, destacou que a obtenção do selo UEBT é uma garantia de que os produtos da linha Ekos passaram por um rigoroso sistema que avalia práticas no campo que protegem o meio ambiente e garantem condições seguras de trabalho para as comunidades, bem como repartição de benefícios. Esses elementos são essenciais para manter a floresta em pé.

"Fomos pioneiros em estabelecer um modelo de negócios baseado na bioeconomia da sociobiodiversidade, que une o melhor da natureza e da ciência em produtos cosméticos de alto desempenho. Com nossa causa Amazônia Viva, contribuímos para a proteção de 250 hectares de floresta e, por sua vez, beneficiamos mais de 75 famílias da região de Florencia, em Caquetá. Buscamos continuar demonstrando que a floresta em pé vale muito mais do que derrubada", disse Gutiérrez.

Na Natura, todas as comunidades que se abastecem diretamente de ingredientes provenientes da biodiversidade passam por auditorias anuais que seguem o padrão de certificação da UEBT, avaliando medidas de conservação da biodiversidade e gestão organizacional, como boas práticas de produção e respeito aos direitos humanos. Atualmente, a empresa possui 42 ingredientes da sociobiodiversidade amazônica, também conhecidos como bioativos.

A Natura também estabeleceu objetivos para gerar crescimento no número de famílias associadas por meio do aumento do consumo de matérias-primas produzidas na região. Em termos absolutos, o consumo de ativos da biodiversidade da marca cresceu mais de 600% nos últimos anos e deve continuar aumentando na próxima década.