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Publicado em
3 de mar. de 2010
Tempo de leitura
3 Minutos
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Desafios de Portugal para a conquista de novos mercados

Publicado em
3 de mar. de 2010

O mercado têxtil português deve encontrar maneiras de se tornar mais competitivo para evitar que se repita em 2010 a queda de 13% das suas exportações para a França ocorrida em 2009.


Salão Modtissimo atrai compradores internacionais, mas o mercado têxtil português enfrenta obstáculos para superar seus concorrentes


Em função da proximidade geográfica, os produtos comprados por clientes franceses chegam no seu destino mais rápido se comparado a outros países, como a Turquia. De acordo com uma compradora de um grande grupo de moda infantil francês, o mercado têxtil de Portugal se equivale ao turco na oferta de produtos de linha básica.

Sua idéia antes de ir ao Modtissimo, em Portugal, era a de encontrar novos mercados na Europa para diminuir a dependência dos produtos vindos da Turquia. Cerca de 30 a 40% dos tecidos com os quais trabalha são importados do país turco. “Além de buscar novas idéias, o prazo de entrega de um produto vindo de Portugal é muito mais curto”. Ela lembra que um fornecedor português pode entregar um pedido em dois dias, enquanto um turco demora no mínimo uma semana. A compradora ressalta também o fato da melhor qualidade e do “selo made in Europa”, o que é um valor agregado. Após dois dias de procura, ela encontrou um novo fornecedor com o qual vai começar trabalhar. “A qualidade do material é muito boa. Confesso que o custo é um pouco mais alto do que imaginava, mas de uma forma geral valeu a pena ter participado do Modtissimo”, afirma.

Ana Vaz, gerente comercial da Riopele, acredita que o problema se encontra nos custos de confecção. “Portugal tem excelentes tecidos, mas perde em termos de competitividade para outros mercados”, avalia. Uma mesma camiseta que custa 7 euros para ser confeccionada em Portugal baixa para 3 euros no Marrocos. “A maior parte dos meus clientes pedem que eu entregue o material na Tunísia, em Marrocos, na Turquia ou na Lituânia. Se houvessem preços mais atraentes para confeccionar suas peças, os clientes o fariam na Europa”, afirma. A marca exporta 95% de tudo o que produz e tem clientes como Burberry, Karen Millen, Hugo Boss, Max Mara e Zara, entre outros.

Já Fátima Silva, assistente geral da marca Lemar, acredita que a concorrência de Portugal com outros países de mão de obra mais barata, como a China, é extremamente desleal, e que o empresário do setor de confecções não deveria pensar apenas nos custos de curto prazo. “Se você comparar apenas preço, é certo que não temos como competir com a China. Porém, se comparar o serviço como um todo, verá que vale mais a pena se focar em um bom fornecedor e diminuir as possíveis complicações com uma compra mal feita”, ressalta Fátima.

Ela observa que, se colocarmos na ponta do lápis os problemas que o mercado chinês vem apresentando aos seus clientes, como má qualidade e atraso na entrega de mercadorias, o melhor seria optar por uma empresa na Europa. “Se você é um cliente francês e o produto importado da China chega com defeito, você não tem como refazer. Se o pedido atrasa muito, o cliente tem que pagar um frete aéreo, o que é bastante caro. Além disso, você é obrigado a pagar 100% adiantado. Se você fizer a conta dos danos destes problemas, vai perceber que seria melhor ter optado por um fornecedor de mais qualidade, e não o mais barato», sustenta Fátima.

Por Flávia Pollo

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