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Portugal Textil
Publicado em
27 de abr. de 2011
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Depois dos BRICs, agora é a vez dos Civets

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Portugal Textil
Publicado em
27 de abr. de 2011

À semelhança dos BRIC, os mercados que compõem o Civets – Colômbia, Indonésia, Vietnam, Egito, Turquia e África do Sul – são destinos relevantes às empresas de moda globais na sua rota expansionista. Saiba porquê pela voz de quem conhece.


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Depois de ter revelado as vantagens dos BRIC na estratégia de internacionalização das cadeias de varejo de moda, Ira Kalish, diretor de economia global da Deloitte Research, analisou os mercados que compõem o Civets.

Colômbia
"Este é o único país na América do Sul que não teve muita atenção na última década", afirmou Kalish. "A Colômbia não recebeu a atenção que Brasil, Argentina e Chile receberam porque decorria uma guerra contra a droga e era um lugar perigoso", explicou.

"Agora mudou, a guerra contra a droga foi amplamente vencida e é seguro instalar-se nas principais cidades do país. Os retalhistas estrangeiros estão agora olhando para a Colômbia como uma nova fronteira. É um lugar relativamente jovem, onde o crescimento econômico está acelerando e existe muitos frutos para colher. Há uma grande população e o crescimento da classe média deverá ser significativo", concluiu o diretor de economia global da Deloitte Research sobre a Colômbia.

Indonésia
"A Indonésia é frequentemente chamada de o quinto BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) e está a evoluir razoavelmente bem, com mais de 200 milhões de habitantes e uma população relativamente jovem", disse Kalish. "Também aqui existem muitos frutos para colher, mas não é ainda um setor de varejo muito moderno. Esteve à beira disso no final dos anos 90, antes de ser atingida por uma grande crise financeira na altura em que retalhistas de relevo, incluindo Wal-Mart e JCPenney, saíram do mercado. Mas o Carrefour permaneceu. O país parece agora ser mais estável do que era. É uma democracia e a economia está evoluindo bem. Está em parte dependente do petróleo, mas também possui produção, por isso as perspectivas econômicas para a Indonésia são muito boas".

Vietnã
"Este mercado é frequentemente comparado com a China de há 20 ou 25 anos atrás e está a crescer muito rapidamente", explicou Kalish. "É ex-comunista, mas tem se orientado para o mercado. No entanto, há algumas questões sobre quão rápida as autoridades estão dispostas a fazer essa mudança de orientação", prosseguiu.

"Já no ano passado, houve controle de preços, o que é muito anti-mercado, mas ainda assim o crescimento da economia está a atrair um grande número de investimentos estrangeiros, tanto no fabrico como no retalho", revelou o diretor de economia global da Deloitte Research. "O país tem um setor de retalho muito fragmentado. Na cidade de Saigão, por exemplo, existem 2.000 mercados e 6.000 cadeias independentes e ainda assim a maior cadeia no Vietnã possui apenas 70 lojas. Portanto, existe claramente uma grande fragmentação, mas a possibilidade de os retalhistas estrangeiros entrarem e desenvolverem algo é muito interessante".

Egito
"Já se falava sobre o Egito muito antes da revolução, pois desde há alguns anos o país tem tido um desempenho econômico muito bom", referiu Kalish. "O Egito não teve recessão quando esta ocorreu no resto do mundo (…) Mas um dos problemas foi que todo este crescimento econômico estava acumulado no estrato superior da sociedade, como costuma acontecer, criando ressentimentos. Agora, após a revolução, existe alguma incerteza sobre para onde irá o Egito a partir daqui. Poderá ser uma democracia estável, com um forte crescimento econômico ou poderá deslocar-se na mesma direcção do Irã, após a sua revolução".

O diretor de economia global da Deloitte Research considera que "esta incerteza vai provavelmente afastar os investimentos estrangeiros, mas o Egito tem potencial para ser um mercado de retalho muito atraente e a possibilidade de um crescimento econômico razoavelmente forte".

Turquia
Segundo Ira Kalish, trata-se de uma economia que "tem registrado um desempenho muito bom. Obviamente que possui laços estreitos com a Europa, embora provavelmente não venha a ser um membro da União Europeia num curto espaço de tempo. Tem acesso relativamente livre a esse mercado, o que lhe dá vantagem". Kalish afirmou ainda que "Istambul também se tornou um centro de negócios para a Ásia Central e o Médio Oriente e a política econômica tem sido muito boa. A Turquia tem suprimido a inflação, possui uma boa política fiscal e está aberta aos investidores estrangeiros. O país possui um sector muito moderno e autóctone no retalho – por isso é claramente um mercado muito atraente no futuro".

África do Sul
"A África do Sul tem atraído muita atenção ultimamente porque a Wal-Mart está entrando no mercado", revelou Kalish. "Isso porque a África em geral está começando a atrair investidores, pela primeira vez em 50 anos. Grande parte da África Subsaariana registrou um crescimento econômico quase nulo na última metade do século passado", acrescentou.

"É notável considerar o fato de que há 50 anos o rendimento per capita no Quênia era mais ou menos como o da Coreia do Sul. Hoje em dia, a Coreia do Sul é um país muito rico e o Quênia é um país muito pobre, por isso a África simplesmente não cresceu. No entanto, isso está a começar a mudar e, nos últimos cinco anos, temos visto um crescimento econêmico significativo em toda a África Subsariana. Eu acredito que vamos ver mais investimento estrangeiro no mercado Sul-Africano de retalho", concluiu o diretor de economia global da Deloitte Research na sua análise sobre o Civets durante a Retail London Conference, que teve lugar no início deste mês na capital britânica.

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