6 de ago. de 2019
Crise do mercado de calçados afeta desempenho da Grendene
6 de ago. de 2019
Durante uma teleconferência com analistas, o diretor financeiro e de relações com investidores da Grendene, Francisco Schmitt, classificou como incerto o cenário para a melhora do consumo. Segundo ele, as perspectivas para a economia brasileira neste ano são bastante divergentes.
Questionado sobre a possibilidade de aquisição da Paquetá, atualmente em recuperação judicial, o diretor mostrou cautela e salientou que analisará apenas a possibilidade de aquisição de empresas que possam agregar valor para os acionistas.
A Grendene apresentou queda de 36,9% no lucro líquido do segundo trimestre do ano, de acordo com o balanço operacional publicado pela companhia nesta quinta-feira (1). De R$ 65,8 milhões entre abril e junho de 2018, o valor, atualizado para a norma IFRS, ficou em R$ 41,5 milhões. Na análise semestral, o lucro caiu ainda mais (46,8%), e fechou em R$ 118 milhões.
Na avaliação de Schmitt, esse resultado foi influenciado pelo cenário econômico ruim do Brasil. De acordo com ele, a empresa não prevê mudanças para este ano, pois as decisões sobre as aplicações financeiras para o exercício fiscal são sempre definidas em fevereiro. A Grendene não mudará também a política de dividendos para 2019, apesar das disponibilidades de caixa.
Mesmo com resultados mais baixos, a Grendene teve bom desempenho com crescimento das vendas on-line. A empresa segue otimista também quanto ao mercado externo. A marca Melissa, por exemplo, que pertence à Grendene, chegou ao número de 136 lojas exclusivas fora do país.
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