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Por
Reuters
Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
5 de mai. de 2020
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3 Minutos
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Crise do coronavírus impulsiona comércio eletrônico brasileiro, enquanto os shoppings sofrem

Por
Reuters
Traduzido por
Novello Dariella
Publicado em
5 de mai. de 2020

Após semanas de bloqueio devido à pandemia, os varejistas brasileiros estão começando a reabrir suas lojas mas podem sair da crise transformados, com o comércio eletrônico fortalecido e as lojas físicas enfrentando um caminho difícil.



Essa é uma boa notícia para os grandes varejistas online como Magazine Luiza, Via Varejo e B2W, apesar da crescente concorrência de players internacionais, como Mercado Livre e Amazon, no maior mercado da América Latina.

Todos ainda têm espaço para fazer seus marketplaces crescerem por pelo menos mais dois anos, segundo o analista de varejo e e-commerce do Itaú BBA, Thiago Macruz, que disse que a crescente migração de clientes para o universo de compras online provavelmente irá superar os eventos econômicos.

As ações da B2W, que opera com marcas como Submarino e Americanas.com, subiram mais de 16% até o momento este ano, superando uma queda de quase 30% no índice de referência brasileiro Ibovespa e das rivais Magazine Luiza e Via Varejo, que possuem mais de 1.000 lojas físicas cada.

"A Amazon ainda não desafiou seus rivais locais porque sua estratégia orgânica no Brasil não exige muito capital, mas eles têm bolsos profundos para mudar o cenário competitivo aqui quando quiserem", acrescentou Macruz.

As vendas online no Brasil aumentaram 30% nas últimas cinco semanas, de acordo com a associação de comércio eletrônico ABComm, com o confinamento impulsionando os consumidores a comprar online.  Segundo a ABComm, 80.000 plataformas online foram lançadas desde março, enquanto o número de clientes que fazem compras pela Internet cresceu quase 1 milhão.

"Olhando para trás, vemos que no Brasil, assim como em qualquer outro lugar, o comércio eletrônico nunca parou de crescer, independentemente das dificuldades econômicas", disse o presidente da ABComm, Maurício Salvador, em entrevista por telefone.

Ele observou, no entanto, que as vendas online podem desacelerar em relação ao ritmo observado em março e abril, à medida que o desemprego iminente reduz o consumo e uma crise política abala ainda mais a confiança do consumidor. A ABComm manteve sua previsão inicial de crescimento de 18% em 2020, para 106 bilhões de reais.

CAMINHO INSTÁVEL

Os varejistas de shopping centers que vendem roupas e outros produtos enfrentam uma estrada mais esburacada. A Lojas Renner SA, a maior varejista de fast-fashion do Brasil, viu suas ações caírem cerca de 30% este ano.

Apenas 60 dos 577 shoppings existentes no país foram reabertos e estima-se que as lojas tenham perdido 20 bilhões de reais em vendas desde o início da pandemia, segundo informações da Associação Brasileira de Shopping Centers - Abrasce. "Adotamos alguns novos protocolos, mas o fluxo de clientes ainda está bem abaixo dos níveis observados no mesmo período do ano passado", disse o presidente da Abrasce, Glauco Humai.

Segundo o economista da corretora Guide, Victor Beyruti, é improvável que a demanda se recupere para níveis pré-pandêmicos este ano. "Ser o primeiro a reabrir tem suas vantagens, mas esse movimento deve ser pensado de forma cuidadosa. Se até a China demorou um pouco para ver a demanda se recuperar, aqui isso deve demorar ainda mais", alertou Beyruti.

As operadoras de shopping centers estão conversando com o BNDES para criar uma linha de crédito para ajudá-las a superar a crise depois de perderem 1,5 bilhão de reais em pagamentos de aluguel de seus inquilinos até o momento.

A operadora de luxo Iguatemi Empresa de Shopping Centers SA está cortando gastos como reformas em 40% este ano e outros podem seguir a mesma linha. "Estamos trabalhando bastante para reduzir nossos gastos e conceder descontos para facilitar as restrições de caixa (inquilinos) em abril e maio", disse Cristina Betts, diretora financeira da Iguatemi, em uma conversa com analistas.

A Iguatemi reabriu um único shopping center no sul de Santa Catarina, um dos primeiros a relaxar as medidas de distanciamento social. Sua rival Multiplan também retomou as atividades em apenas um shopping no sul e estima que o desemprego irá pesar nas vendas este ano.

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