Reuters API
27 de jul. de 2022
Crescimento de vendas da Gucci desacelera no segundo trimestre, impactado pela China
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27 de jul. de 2022
As vendas da Gucci, principal marca do grupo de luxo francês Kering, aumentaram apenas 4% no segundo trimestre, informou o grupo nesta quarta-feira (26), uma vez que os novos bloqueios para a contenção da Covid-19 pesando sobre as receitas de seu maior mercado, a China.
As vendas totais da Kering, que também é proprietária das marcas Saint Laurent e Bottega Veneta, totalizaram 4,97 bilhões de euros (5,03 bilhões de dólares), um aumento de 12% em uma base comparável. O número ficou acima das expectativas do mercado para receitas, 4,44 bilhões de euros, de acordo com um consenso do Visible Alpha citado pelo UBS.
O crescimento de 4% da Gucci no trimestre, encerrado em junho, em comparação com um aumento de 19% no mesmo período nas vendas da divisão de moda e artigos de couro da LVMH, liderada pelas marcas Louis Vuitton e Dior. Também marcou uma desaceleração do crescimento de 13% nas vendas da Gucci no primeiro trimestre do ano.
O diretor financeiro do grupo, Jean-Marc Duplaix, disse a repórteres que houve uma melhora na China em junho, à medida que as restrições foram gradualmente suspensas. “O mercado chinês foi impactado pelas medidas de combate à Covid, é claro, mesmo que junho tenha começado a mostrar alguma melhora à medida que essas medidas diminuíram”, disse Duplaix, acrescentando que até 35% das lojas da Gucci no país foram fechadas em abril e maio.
O grupo está trabalhando para reforçar suas equipes de gestão da Gucci na China e está fazendo investimentos, como abertura de lojas no país, disse ele.
A Kering continua considerando o mercado chinês "absolutamente importante", com potencial de crescimento que permanece "intacto a longo prazo", acrescentou.
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