No dia 31 de outubro, devido aos dados alarmantes da pandemia de Covid-19, o primeiro-ministro britânico Boris Johnson decretou lockdown na Inglaterra até dia 2 de dezembro.

Esta medida, que põe fim à estratégia de restrições locais que o governo conservador britânico, havia apostado, implica no fechamento forçado de comércios e estabelecimentos não essenciais, bem como de hotéis, embora escolas e universidades continuarão abertas.

O anúncio de Johnson foi feito no mesmo dia que o Reino Unido ultrapassou 1 milhão de casos confirmados por laboratório desde o início da pandemia, com 21.915 novos positivos em 24 horas, elevando o total para 1.011.660.

Portugal opta por confinamento parcial

Por sua vez, o governo português decretou o confinamento de municípios com alto risco de contágio a partir de 4 de novembro, medida que atinge 70% da população e que estabelece que somente será possível sair de casa para atividades essenciais, como trabalhar, ir à escola ou fazer compras.

A medida foi decidida em um conselho extraordinário de ministros e se aplica aos municípios com uma incidência superior a 240 casos por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias, situação em que se encontram atualmente 121 municípios portugueses, com 7,1 milhão de habitantes.

“Se não tivermos nada essencial para fazer, devemos ficar em casa. Podemos ir ao trabalho, à escola, fazer compras, sair para praticar exercícios físicos, para ajudar quem precisa...Mas a regra é que devemos ficar em casa”, explicou o Primeiro-Ministro António Costa.


Franceses impõem restrições às grandes lojas

Na França, o primeiro-ministro Jean Castex determinou que, a partir do dia 3, as grandes lojas não poderão mais vender produtos não essenciais para evitar a concorrência desleal com as pequenas empresas que foram forçadas a fechar devido ao lockdown.

A decisão foi adotada pelo governo francês após reunião com associações de pequenos comerciantes e grandes comércios.



Triana Alonso com EFE