Exclusivo
29 de jun. de 2011
Consumo no Brasil atingirá R$ 2,45 tri
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29 de jun. de 2011
O consumo dos brasileiros atingirá a marca dos R$ 2,5 trilhões. Isso é o que aponta a IPC Marketing Editora, empresa especializada no cálculo de índices de potencial de consumo, ao concluir os cálculos do estudo IPC Maps - sucessor do antigo IPC Target - para 2011, indicador da potencialidade de consumo nacional, com detalhamento para cada um dos 5.565 municípios.
O crescimento apontado pelo estudo deve ser superior a R$ 250 bilhões, quando comparado com o IPC Maps 2010 - que registrou cerca de 2,2 trilhões -, um incremento superior a 10%. Em termos reais, os cálculos do IPC Maps 2011 mostram que as despesas das famílias crescerão ligeiramente abaixo do PIB, em torno de 4,1%, indicando um aumento populacional da ordem de 1,2%. O estudo foi feito com base em dados secundários atualizados, pesquisados em fontes oficiais de informação, utilizando metodologia própria da empresa.
A população chegará a 193,1 milhões de pessoas, cálculo este já atualizado de acordo com os primeiros resultados do Censo 2010. O número de pessoas na área urbana representará 84,4% - em 2010 eram 83% -, apontando um consumo localizado per capita anual de R$ 14.297,74. Já o consumo da população residente na área rural baterá nos R$ 122,5 bilhões.
CLASSE C - O IPC Maps 2011 consolida a importância da classe C (C1 e C2) que, mesmo segmentada, evidencia a potencialidade de consumo ao concentrar o maior contingente de domicílios urbanos - mais de 24 milhões ou seja 49,3% dos domicílios brasileiros -, respondendo por 29,6% de tudo que será consumido no País, observa Marcos Pazzini, diretor da IPC Marketing Editora e responsável pelo estudo.
Para exemplificar, Pazzini cita que a classeCvai absorver um valor próximo de R$ 690 bilhões do consumo nacional, elevando o seu poder de compra em relação a 2010, cerca de 19%, quando essa cifra era de R$ 579,7 bilhões.
Já os dados dessa tendência de segmentação mostram, por sua vez, que classe C2 (R$ 249,5 bilhões) espelha comportamento mais próximo dos parâmetros de consumo das classes D e E, de menor poder aquisitivo e base da pirâmide social, gerando uma movimentação expressiva de R$ 367 bilhões, equivalente a 15,8% do consumo nacional.
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